O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso julga na primeira sessão do ano, dia 21, denúncia em ação de investigação eleitoral contra o governador Pedro Taques (PSDB), de suposta compra de votos, abuso de poder econômico e político em União do Sul, no pleito de 2014. A formulação foi do candidato derrotado Lúdio Cabral (PT), além da coligação dele. O processo chegou a entrar em pauta ano passado, mas foi retirado. O motivo não foi apontando.
A investigação foi aberta em outubro de 2014. A denúncia aponta que as irregularidades teriam acontecido em uma fazenda, de um dos doadores de Taques, durante um “showmício”, no dia 3 de maio. É frisado ainda que teriam “sido gratuitamente distribuídos alimentos e bebidas a centena de eleitores, além de oferecido amplo entretenimento musical, tudo voltado à promoção extemporânea da candidatura do investigado”.
Sustentaram também “ter ocorrido abuso de poder político, consistente na utilização de ônibus escolar da Prefeitura de União do Sul para deslocamento de eleitores àquela fazenda, bem ainda no destacamento de contingente da Polícia Militar, que teria se ocupado da segurança daquele evento particular com conotação eleitoral”.
Outro lado- Nos autos, os envolvidos negam qualquer irregularidade é o que o evento foi feito dentro do que determina legislação eleitoral.