sábado, 4/maio/2024
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Bancada de prefeita “patrola” requerimentos na Câmara de Alta Floresta

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A rejeição de doze requerimentos direcionados à Prefeitura Municipal ontem na sessão ordinária da Câmara de Vereadores gerou reclamações e críticas a administração municipal. Doglas Arisi, Edson Apolinário e Paulo Florêncio não ficaram satisfeitos com a rejeição e criticaram os discursos de que a gestão Maria Izaura é marcada pela transparência.
“É lastimável. Desde o começo dizia que não tinha nada a esconder e, principalmente o vereador Militão, que sempre falou que jamais votaria contra um requerimento. O que a gente percebe é que de claro e cristalino não existe nada. Quando se rejeita um requerimento é porque se quer esconder alguma coisa”, acusou Doglas.

Durante a votação, Arisi chegou a usar a tribuna da casa para pedir que a votação dos requerimentos (dois haviam sido rejeitados) fosse feita em bloco. “Para evitar constrangimento, já que se mostrava que todos seriam rejeitados”, argumentou.

Os requerimentos, de autoria dos três vereadores, cobravam empenhos, cópias de contratos com empresas de assessoria e empreiteiras e até relação de funcionários do consórcio intermunicipal de saúde.

O líder da prefeita, Francisco Militão, disse estar disposto a procurar os departamentos e secretarias em busca de informações. Isso, contudo, nunca aconteceu, segundo o vereador. “Nós não queremos esconder nada. Muita gente vai querer falar isso e eu vou provar o contrário que isso é questão de uma pressão política, enfim, não vamos no mérito da questão, mas vamos provar que a administração Maria Izaura não tem nada a esconder”, relatou Militão.

Vereador de segundo mandato, Dida Pires disse que boa parte da documentação requerida está anexada nos balancetes encaminhados ao Poder Legislativo. Irônico, sugeriu que os companheiros “saíssem de suas salas de ar refrigerado e ir até o secretário tirar informações”. “Isso dá um grande um grande volume de documento na Prefeitura Municipal, atrapalhando o andamento da administração pública”.

Pires reconheceu que o trabalho do vereador é cobrar e fiscalizar, mas citou que o líder da prefeita na Casa, Francisco Militão não chegou a ser procurado para dar informações. Ele revelou que nesse ano já foram apresentados requerimentos e aprovados.

“Eles estão tumultuar, eu não sei por quê dessa pressão política. No passado ele (Doglas) era oposicionista junto comigo e depois virou líder do prefeito Romoaldo (Junior) e virou contra a gente”, declarou Dida, dizendo que a ação cheirava à politicagem.

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