Acabou agora há pouuco, o motim de sete presos da Unidade Prisional de Pascoal Ramos (penitenciária). O término havia sido previsto minutos antes. Uma comissão de negociações fez as negociações junto com os presos que mantinham dois agentes prisionais como reféns. As vítiomas já foram liberadas.
Uma das negociadoras é a advogada Betsey Miranda da Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mato Grosso. Ela contou agora pouco, por telefone, que as negociações estavam adiantadas e que os reféns poderiam ser liberados a qualquer momento.
Os presos vão deixar o Pascoal Ramos e depois das exigências para serem transferidos para a Unidade Prisional do Carumbé (cadeia pública). Segundo eles, todos estão sendo ameaçados de morte.
Os presos amotinados também temiam um enfrentamento direto com os rivais das outras celas e dos outros raios. “Acredito que o motim esteja quase no final, pois as exigências deles podem ser atentidas ainda hoje”, falou a advogada Betsey. Cinco minutos depois ela confirmou: “A rebelião acabou, graças a Deus sem vítimas e sem violência”.
Nos últimos 30 dias, além de duas bombas que explodiram e destruiram parte dos muros laterais da Penitenciária de Pascoal Ramos, um dos presos mais perigosos: o ex-soldado da Polícia Militar Célio Alves de Souza, fugiu com muita facilidade.