Até a próxima quarta-feira (27), oito assembleias serão realizadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep) para mobilizar mais profissionais no movimento grevista nacional iniciado nesta semana. Hoje, o encontro será em Cuiabá com os profissionais dos órgãos ligados ao Ministério da Fazenda, como Receita, Superintendência de Administração (SAMF) e Secretaria do Patrimônio da União.
Amanhã, a reunião será em Várzea Grande com os profissionais que integram o quadro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na sexta-feira (22), a decisão será com os trabalhadores da Funasa, na sede do órgão, em Cuiabá. Já na segunda (25), a assembleia será com os profissionais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), também na sede do órgão, em Cuiabá.
Conforme a programação, no dia 26 haverá duas assembleias. A primeira, às 8h30, com os servidores do Ministério da Saúde e, às 14h, com a equipe da Advocacia-Geral da União (AGU). Os dois encontros ocorrerão nas respectivas sedes, localizadas em Cuiabá. Por fim, a reunião será com a equipe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), no dia 27.
A greve começou segunda-feira e, em Mato Grosso, os primeiros profissionais a cruzarem os braços a partir da data foram os do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso estão paralisados há pouco mais de um mês. Já os técnicos e demais servidores da universidade cruzaram os braços há cerca de uma semana.
A paralisação foi aprovada por toda da base da Condsef (Confederação Nacional do Serviço Público Federal) e reiterada no congresso do Sindsep-MT, que aconteceu na semana passada. A confederação representa 80% dos servidores do Executivo Federal. Segundo o presidente do Sindsep no Estado, Carlos Alberto de Almeida, a greve é para melhoria da qualidade do serviço público federal e também uma necessidade legítima dos trabalhadores de dialogar com a sociedade sobre os problemas do setor tanto para a população quanto para os trabalhadores.
Além de reajuste salarial, os servidores públicos federais cobram a reestruturação das carreiras antes da realização de novos concursos públicos e protestam contra a Medida Provisória 568, de 2012, em tramitação no Congresso Nacional, que propõe mudança no cálculo dos adicionais de insalubridade e de periculosidade, além de alterar a carga horária de médicos e outras categorias que possuem jornada estabelecida em lei. A categoria reclama ainda a falta de definição de uma data-base.