sábado, 4/maio/2024
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Professores da rede estadual definem propostas para 2006

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) iniciou ontem o primeiro Conselho de Representantes de 2006. Os principais pontos a serem discutidos são balanço das ações de 2005, campanha salarial e encaminhamentos para este primeiro semestre.

De acordo com o presidente da entidade, Júlio Viana, a proposta do sindicato, estabelecida durante o planejamento estratégico, é intensificar as mobilizações a partir de visitas na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, previstas para o mês de abril. Desta forma, reconstituir o dossiê sobre as condições das escolas e estimular o debate na comunidade a respeito da situação dos trabalhadores.

O presidente da entidade ressalta que o foco das discussões na sociedade está no resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Mato Grosso, provocado por políticas ineficazes do governo estadual. Como a conjuntura também é reflexo das condições de trabalho da categoria, Júlio Viana informa que no final de março o sindicato irá encaminhar a pauta de reivindicações ao Estado.

Um dos pontos é a atualização do reajuste salarial de 16,36% para cerca de 20%. Júlio lembra ainda aos companheiros, da paralisação nacional, que será no dia 26 de abril, como parte da programação da Semana Nacional de Educação (23 a 28 de abril).

Durante o Conselho de Representantes, a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Fátima Aparecida da Silva, destacou que os trabalhadores devem encarar 2006 como mais um ano de luta e não de dificuldades. Isso porque é um ano fundamental para a categoria, tendo em vista a votação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no Senado. “Vamos concretizar a luta da categoria pelo piso salarial nacional. Mas vale ressaltar que a proposta de unidade no sistema educacional beneficia não apenas os trabalhadores, mas também os alunos. Destaco ainda a mudança na forma de financiamento da educação, com participação de recursos da União”.

Ela citou também o momento histórico atual, de democratização política na América Latina. Processo que tem o Brasil como protagonista, pela eleição de Lula. “O país tem as mais avançadas políticas nacionais de educação na América Latina, entre elas há o ProUni e o Bolsa Escola”. No entanto, em Mato Grosso, diz que deve haver mais enfrentamento de questões ambientais e trabalho escravo, conseqüências do avanço do agronegócio. “O Estado avança economicamente, mas os trabalhadores não são beneficiados. É necessário reverter esta situação”.

O encontro ocorre na Escola Estadual Nilo Povoas, bairro Bandeirantes, em Cuiabá. Os trabalhadores encerram hoje com os encaminhamentos para este semestre.

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