A Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM está se articulando para manter o funcionamento dos postos de atendimento do Banco do Brasil em 12 municípios, ameaçados de fechamento.
Segundo o presidente da entidade, José Aparecido dos Santos, a informação repassada pela superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso é que esses postos estariam com movimentação abaixo da média e que, portanto, estariam acarretando prejuízos. “Nós estamos tratando esse assunto de forma institucional. Já falamos com a superintendência do banco no Estado que nos informou que o fechamento dos postos de atendimento atende uma resolução do Banco Central.Agora estamos pedindo apoio à bancada federal de Mato Grosso”, explicou o presidente.
A AMM está propondo ao Banco do Brasil que pelo menos adie o fechamento dos postos na tentativa de equacionar o problema nos municípios. De acordo com ele os municípios são pequenos, mas possuem cerca de 15 mil aposentados e pensionistas que serão prejudicados. ”O fechamento desses postos vai ocasionar transtornos para os municípios, principalmente para os aposentados, pensionistas e clientes que terão que viajar para outros municípios para ter direito aos serviços oferecidos pelo banco”, esclareceu.
O fechamento dos postos de atendimento, determinado pelo Banco Central, obriga a instalação dos postos em prédios comerciais com infra-estrutura própria para o atendimento público. O Banco do Brasil propôs aos municípios a manutenção dos postos e serviços mediante ao pagamento dos custos de operação, que seriam pagos pelas prefeituras. Os valores variam de R$ 6 mil e 700 a R$ 28 mil, dependendo do município.
Na lista dos municípios, que perderiam os postos de atendimento do Banco do Brasil, estão: Cocalinho; Ribeirão Cascalheira; São José do Xingu; Figueirópolis D’Oeste; Glória D’Oeste; Indiavaí; Porto Esperidião; Reserva do Cabaçal; Castanheira; Juruena; Porto Estrela e Santa Rita do Trivelato.