O pólo regional de saúde de Alta Floresta presta serviços de atendimento médico a mais de 100 mil habitantes espalhados pelos municípios de Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Monte Verde, Paranaíta e Alta Floresta. Ao município sede do pólo regional, Alta Floresta, chegam diariamente centenas de usuários do Sistema Único de Saúde em busca de tratamento para doenças ou atendimento médico de urgência e emergência.
O pólo regional de Saúde de Alta Floresta conta com hospitais públicos nos municípios de Apiacás, Nova Bandeirantes e Alta Floresta. Em Carlinda, Paranaíta e Nova Canaã do Norte o Estado tem convênio com hospitais da rede privada para atender aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A região possui, também, 23 equipes do Programa Saúde da Família, 14 equipes de Saúde Bucal e 07 Centros de Saúde.
No município sede podem ser usados os serviços de uma Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de sangue, de uma unidade do Centro de Apoio Psicossocial (Caps) e de uma unidade do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Correa (Cridac).
Apenas no hospital municipal Alberto Sabin (Pronto Socorro), em Alta Floresta, foram atendidos 1.888 casos de emergência, realizados 64 partos e 285 internamentos, no mês de julho deste ano.
A diretora do Escritório Regional de Saúde, Catia Cristiani Heissler Oliveira, disse que essas pessoas “são vítimas de acidentes, gestantes e bebês em situação de risco, enfartados e outros tipos de pacientes que precisam ser estabilizados para receber cuidados médicos”.
Na preservação da vida desses pacientes em situação de risco, a Secretaria de Estado de Saúde, por intermédio do Escritório Regional de Saúde de Alta Floresta, organiza um simpósio de Atendimento ao Paciente Crítico, nos dias 18 e 19 de agosto, no auditório do Ceprotec do município. “Para a realização desse curso”, explicou Catia Cristiani, “contamos com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde do município, da Associação Médica de Alta Floresta e do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), também de Alta Floresta”.
O curso pretende capacitar mais de 80 pessoas, entre médicos e enfermeiros, para controlar a pressão, a temperatura corporal e estabilizar os batimentos cardíacos dos pacientes que chegam em situação de urgência e emergência ou que corram risco de vida. “Bebês acidentados, por exemplo, ou que tenham nascido em um parto de risco, precisam ser protegidos, aquecidos e estabilizados na viagem até chegar ao hospital”, explicou Catia Cristiani.
A Comissão Organizadora do simpósio, formada pelo médico Sidneymar Camargo e as enfermeiras Márcia Christino Rossi e Miriam Godinho de Melo, informou que as palestras começam às 8 horas da manhã, nos dois dias do curso. Os temas Atendimento ao Paciente Politraumatizado, Transporte Interhospitalar do Paciente Crítico Adulto, Atendimento à Gestante de Alto Risco, Transporte Interhospitalar do Paciente Crítico Neonatal, Interpretação do Eletrocardiograma e Controle da Dor e Sedação serão abordados no primeiro dia do curso (18/08). No segundo dia (19/08) as informações apresentadas estão subordinadas ao tema: Atendimento ao Paciente sob Ventilação Mecânica.