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Sinop: prefeito se reúne com promotor e debaterá com prefeitos flexibilização de decreto da Covid

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria)

O prefeito Roberto Dorner (Republicanos) se reuniu, há pouco, com o promotor Pompílio Azevedo Silva Neto buscando entendimento do judiciário para realização de um pedido ao governo do Estado para flexibilização do decreto que passa vigorar a partir de amanhã, limitando o funcionamento do comércio até às 19h e toque de recolher a partir das 21h, para evitar mais casos e mortes por Covid. Não foi informado qual o entendimento da promotoria em relação a manifestação do prefeito para flexibilizar alguns pontos do decreto.

Agora, Dorner convocou reunião com todos os prefeitos que integram o Consórcio Público de Saúde Vale do Teles Pires, visando acertar os últimos detalhes para formalização do pedido de flexibilização e alinhar o entendimento. O encontro será on-line e está previsto para às 16h. Devem participar do encontro, às 16h, os prefeitos de Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Cláudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Santa Rita do Trivelato, Tapurah, União do Sul e Vera.

A assessoria informou, ao Só Notícias, que a prefeitura entende que as medidas são necessárias e a solicitação é que haja, por exemplo, é que o comércio não feche às 19h. Não foi apontado se existe consenso para ir até as 20 ou 21h.

Mês passado, a prefeitura decidiu por 11 dias reduzir o funcionamento do comércio até as 22h com toque de recolher a partir das 23h porque havia lotação máxima de UTIs no hospital regional. Só no segmento de restaurantes, lanchonetes, bares seriam cerca de 700 empresas impactadas, com redução das vendas.

Também participaram da reunião com o promotor secretária de Governo e Projetos Estratégicos, Faira Strapazzon, e procurador geral do município, Ivan Schineider.

Conforme Só Notícias já informou, Dorner se reuniu, esta manhã, com dirigentes de entidades para discutir uma forma de flexibilizar o decreto do governo estadual. Ele deixou claro que, em conjunto com as entidades, buscará o que for possível, dentro da legalidade, para que o governador Mauro Mendes reveja a situação de Sinop considerando que o decreto estadual é impositivo. Caso o governo estadual não aceite o pedido de flexibilidade, ficará o município obrigado a cumprir as determinações do decreto.

“Com o horário definido no decreto, os comércios que atuam a noite não poderão nem sequer abrir as portas para fazer seu giro financeiro e, em poucos dias, isso irá acarretar danos a toda essa classe, atingindo diretamente a economia do município. Sabemos que precisamos tomar algumas medidas para frear o vírus, mas na minha opinião essa é muito radical, diante do cenário de Sinop. Por isso, recebi hoje as entidades e suas representatividades para que juntos possamos realizar o pedido de flexibilidade nos horários definidos no decreto”, disse, anteriormente, através da assessoria.

As empresas e indústrias de atividades essenciais não tiveram redução no funcionamento no período noturno e os profissionais do setor de saúde, de segurança e de outras áreas também não foram inseridos na exigência do toque de recolher.

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