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Sindicato de servidores em Alta Floresta admite greve se negociações não avançarem

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A reunião agendada para o início dessa semana não surtiu o efeito esperado pelos servidores que atuam na Secretaria de Obras do município. A prefeita Maria Izaura, principal figura a ouvir as reclamações dos servidores, foi convidada e enviou representante em seu lugar. Foi a terceira vez que a prefeita deixou de lado convite dos servidores e a ausência frustrou a categoria, que reclama melhores condições de trabalho e enquadramento adequado no Plano de Cargos, Carreiras e Salários – PCCS.
Parte dos servidores dessa secretaria têm um tratamento diferenciado dos demais, quando o assunto é enquadramento no PCCS. Como vivem no trecho, trabalhando em restauração de pontes, bueiros e estradas rurais, não têm acesso ao ensino regular, o que poderia garantir melhoria na instrução e, conseqüentemente, graduação dentro do plano. Durante o mandato do ex-prefeito Romoaldo Junior houve um acordo, que acrescentaria um abono para compensar esse problema. Apesar da promessa da prefeita de não mudar essa política, a situação foi sendo deixada de lado aos poucos, trazendo problemas aos trabalhadores.

A necessidade de serem ouvidos pela chefe do Executivo pode forçar os servidores a tomarem uma atitude drástica: a paralisação. “Se ela não comparecer pode acontecer uma paralisação por parte dos servidores da coleta e ou da própria secretaria, com todos, porque temos que chegar ao denominador comum. Já vai pra três vezes que convida e não participa então a gente começou a achar que é por falta de respeito com nós, da secretaria de Obras”, comentou o presidente do Sispumaf – Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Alta Floresta – Humberto Barbosa Ferreira, acentuando que, por mais que a prefeitura tenha passado por dificuldades, ir até o sindicato e negociar com a categoria é o mínimo aceitável. “Até porque é papel dela”.

ACIDENTE – Além dos problemas com enquadramento no PCCS, os servidores da Secretaria de Obras reclamam das condições de trabalho. Os veículos que fazem a coleta, por exemplo, não oferecem condições de segurança, nem para os trabalhadores e nem para a comunidade. São veículos em péssimo estado de conservação trafegando por ruas e avenidas de Alta Floresta. Os acidentes podem acontecer, mesmo diante da perícia dos motoristas, que evitam ao máximo os problemas no trânsito. “Não tem assoalho, não tem nada, e põem em risco a vida de terceiros quando estão nas ruas. Sem seta, sem farol, sem indicação nenhuma, ele corre esse risco”, reclama.

“O que nós queremos é sentar e discutir isso”, destacou o presidente do sindicato.

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