quarta-feira, 1/maio/2024
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Nova Secretaria de Meio Ambiente do Estado quer parceria com Ibama

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A nova Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) do Governo do Estado, criada pela Assembléia Legislativa, vai compartilhar gestão e informações dos seus escritórios regionais com iguais estruturas do Ibama. As duas instituições vão unificar também a emissão de documentos de Autorização para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs), para desmate e fiscalização.

Na segunda-feira o interventor do Ibama em Mato Grosso, Elielson Ayres de Souza, o secretário interino de Meio Ambiente e presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEMA), Marcos Machado e o promotor do Meio Ambiente, Domingos Sávio vão explicar a prefeitos e empresários do setor madeireiro da região Norte que a cooperação do grupo de trabalho inter-institucional do setor ambiental é para normalizar o mais rápido possível as atividades do setor com relação à geração do emprego.

Da reunião, a ser realizada na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) devem participar membros do sindicato da indústria madeireira, da direção da Fiemt e deputados estaduais. O secretário Marcos Machado e o interventor do Ibama estipulam a normalidade do setor em breve, após a retirada do mercado de agentes e empresários que atuavam de forma irregular. Os pontos foram discutidos nesta quinta-feira (23.06) durante reunião das três autoridades junto com o novo delegado da Especializada do Meio Ambiente da Polícia Civil, Wylton Massao Ohara, na sede do Ibama, em Cuiabá.

“Nos reunimos para definir a co-gestão em nossas ações no interior, discutimos a pauta a ser apresentada aos prefeitos na segunda-feira. Trouxemos a preocupação do Governo do setor madeireiro que depende legalmente da lenha e dos resíduos”, afirmou Machado ao sair da reunião.
O interventor expressou a dedicação do Ibama em organizar o setor, na sua opinião, com trabalhadores irregulares nos últimos 10 a 15 anos. “Por um longo tempo, uma parte do setor madeireiro trabalhou com situação fantasiosa, de maneira ilegal. Isso ocorria devido à corrupção dentro do Ibama. Eles fizeram a contratação de mão-de-obra grande”, comentou. “Nós não estamos aqui para impedir, atrapalhar o setor madeireiro, mas ajudar quem está legalizado”, enfatizou Elielson.

“No médio prazo a concorrência desleal que era feita com madeira obtida com papel vendido foi extirpada. Depois o madeireiro vai ter ganho e vai começar a recontratar”, complementou.

Para o promotor Domingos Sávio, a proposta é que os serviços das duas instituições sejam restabelecidos o quanto antes. “A preocupação é fazer com quem o Ibama volte ao atendimento normal, prestando serviço necessário para a atividade agrícola e madeireira. Vamos também estimular que o Ibama passe a fazer prestação de serviço para a comunidade junto com a FEMA ”,

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