Pensando em inovar o conceito de empresas no município de Lucas do Rio Verde, foi que o vereador Airton Callai resolveu apresentar uma proposta denominada “Incubadora de Empresas e Pessoas”, que visa estimular o empreendedorismo conforme a vocação e o planejamento de desenvolvimento econômico do município, assegurando sucesso do novo empreendimento na medida em que fortalece e prepara pequenas empresas para sobreviver no mercado nos primeiros anos de vida – de acordo com o Sebrae, cerca de 56% das empresas de pequeno e médio portes fecham as portas nos três primeiros anos de vida.
As incubadoras, especialmente no Brasil, costumam localizar-se junto a uma universidade ou a um instituto de pesquisas, para que as empresas se beneficiem da proximidade dos laboratórios e dos recursos humanos destas instituições. As incubadoras oferecem às empresas infraestrutura de uso compartilhado, assistência permanente, treinamento na área de negócios e acesso facilitado aos grupos de pesquisa e ao mercado.
Desde modo, uma incubadora de empresas tende a oferecer a estas pequenas empresas apoio estratégico durante os primeiros anos de existência, reduzindo assim a taxa de mortalidade dos pequenos e médios empreendimentos.
Transformar idéias em realidade, esse é o principal objetivo de uma incubadora de empresas. Portanto, todas as pessoas que têm um projeto, produto ou serviço inovador terá o apoio da incubadora para transformar esse sonho em uma empresa de sucesso. “Você tira a pessoa de casa, transforma ela em uma pessoa jurídica que vai gerar emprego, renda e impostos para o município”, destaca Callai.
O objetivo da proposta é buscar parceiros e convênios com aportes financeiros, tecnológicos e com abertura de mercado, interessadas em investir no município. Durante três anos, as empresas selecionadas contarão com assessoria integral e permanente, serviços e infra-estrutura completos para o seu desenvolvimento inicial. Estas vantagens, somadas à sinergia decorrente da própria convivência entre os novos empresários, fazem com que a taxa de mortalidade desses empreendimentos seja minimizada. As incubadoras geram emprego, renda, e estimulam, a partir da demonstração do sucesso de suas empresas, uma atividade empreendedora dentro da própria comunidade.
Quando surgiu:
As primeiras incubadoras de empresas surgiram no Brasil na década de 80 e desde então, o número de incubadoras vem crescendo sensivelmente. Segundo dados da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada (Anprotec), existem hoje cerca de 150 incubadoras espalhadas pelo Brasil, número que mal chegava a 10 em 1991. Estima-se em cerca de 1.100 o número de empresas residentes nessas incubadoras, o que representa a geração de cerca de 6.100 novos empregos