A Executiva do PDT, em reunião realizada hoje pela manhã, decidiram que o partido vai apoiar à pré-candidatura do governador Maggi , uma vez que não terá candidato ao Palácio Paiaguás. Também ficou definida que a pré-candidatura de Eraí Maggi ao Senado Federal está mantida.
O Deputado Carlos Brito disse que existe a possibilidade de simplesmente indicar o apoio ao PPS na convenção do próximo dia 30, caso os pepessistas dispensem a proposta de aliança formal. “Como aliados formais, vamos contribuir com votos e cerca de três minutos do tempo da propaganda no horário eleitoral”, lembrou Carlos Brito, acrescentando que nas eleições de 2002 Maggi obteve 50,6% dos votos e o momento é somar e que o PDT esta com este objetivo sem pedir nada em troca. “Esperamos respeito ao projeto de Eraí. Não vamos aceitar veto”, ressalvou, já que a chapa do governador conta com a pré-candidatura de Jaime Campos (PFL) à senatória, ponto crucial para reedição da aliança Mato Grosso Mais Forte (PP, PFL e PPS).
Brito e o presidente regional do PDT, Mário Márcio Torres, garantiram ainda que não pretendem “negociar cargos” com o futuro aliado, que hoje é considerado o favorito na disputa ao Paiaguás.
Apesar da candidatura do ex-ministro da Educação à Presidência da República, senador Cristovan Buarque, o PDT de Mato Grosso não é obrigado a lançar candidatura ao governo do Estado para fortalecer o palanque do presidenciável.
“Vamos buscar um arco de alianças para as candidaturas proporcionais, senado e para o candidato à presidência”, observou o parlamentar. Segundo ele, o PDT mantém diálogo com o PV, PMN, PHS, Prona, PSB, PRTB, PTN, PTC e PAN.
Nesta quarta-feira, Maggi convocou a primeira reunião com os aliados, mesmo com estas turbulências no cenário político.