quinta-feira, 16/maio/2024
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Deputado Pedro Henry critica Pivetta e Percival

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Percival Muniz é “um tremendo idiota” ao criticar o PP e Otaviano Pivetta é homem de apenas 7 mil votos que precisa ser tratado como tal, sem privilégios. “Eles precisam entender que o tamanho deles é o tamanho de suas densidades políticas, muito pequena”. O comentário foi feito na manhã desta quinta-feira pelo deputado federal Pedro Henry, na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios, logo após saber que o secretário de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta havia cancelado uma palestra que daria na entidade ao tomar conhecimento de que o deputado estaria no local. O parlamentar ainda chamou o baixo clero do governo de “míopes” e avisou para que para cada ação existe uma reação.

Irônico e pronto para o ataque, o deputado Pedro Henry não poupou seus desafetos, cobrou uma postura mais enérgica do governador Blairo Maggi, principalmente na questão da interlocução sobre a aliança partidária para as eleições de 2006 e praticamente exigiu a demissão de Otaviano Pivetta no cargo de secretário de Desenvolvimento Rural no governo do Estado.

Ao falar sobre os últimos acontecimentos em que a tropa denominada PPP vem atirando farpas contra o PP e que não aceita uma nova aliança, Pedro Henry disse que continua na tese de que é preciso fazer um esforço maior possível para manter o arco de aliança entre PP, PFL e PPS. “Esta aliança foi vitoriosa em 2002 e precisa ser reeditada, embora alguns segmentos insistam em falar que o PPS pode sair vitorioso sozinho. Eu não vejo desta forma. Estamos vivendo momento fantástico no agronegócio, mas Mato Grosso tem carência no setor social que não traduz a realidade econômica. Não é responsabilidade apenas deste governo, já vem de alguns anos, mas é preciso ter consciência para corrigir, atender as necessidades da população”, disse o parlamentar.

Com relação as confusões sobre a manutenção da aliança, Pedro Henry disse que “se se formarem um bloco com dois partidos significa que alguém está sendo excluído. O governador fala uma coisa, Roberto França (presidente estadual do PPS) fala a mesma coisa. Se continuar algumas liderança menor que não está constituída do poder continuar achacando os parceiros, vai acontecer o fim da aliança. Isso é inevitável”, respondeu numa clara ameaça aos subalternos do governador Blairo Maggi que pregam o fim da aliança e o isolamento do PP. “Este recurso se for lançado mão será esgotado quando não houver mais diálogo. Eles precisam saber que a cada ação corresponde uma reação esta ação de míopes do PPS está desencadeando uma outra reação que é o fortalecimento de outros partidos”, disparou.

“O espírito da coisa é esse. Percival critica que o PP que cresceu com o ingresso de novos parlamentares, mas esquece que seu partido chegou na Assembléia Legislativa com apenas um deputado – João Malheiros – e hoje conta com cinco parlamentares. Como conseguiu isso. Esta prática só serve para o PP? Os outros quarto parlamentares não apoiaram Blairo, mas pode ir para o PPS. Percival apoia eles, mas critica quanto o PP cresce. Não passa de uma idiotice. É comentário de um tremendo idiota”, insinuou.

Com relação ao secretário de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta, Pedro Henry começou fazendo uma pergunta “ De que partido ele é”. “Ele precisa definir uma posição partidária. Tá em dúvida tem de ficar quieto. Primeiro precisa se alto definir”. Logo depois ressaltou que Pivetta não tem autoridade alguma para sair fazendo críticas. “O tamanho dele é o tamanho de sua liderança política. É um homem de 7 mil votos. Vou tratar assim, não é mais nem menos. Não vou discutir com ele e nem com Percival. Vou discutir com o partido deles. Ele faz uma postulação e acha que o agronegócio o leva onde quer. Não se pode fazer uma política segregacionista. Não tenho nenhuma preocupação. Todos são os importantes, os mato-grossenses natos, históricos. O fluxo migratório são importantes, assim como os produtores do boi foram importantes e são importantes e os produtores do sul. Eles não são únicos, representam uma minoria. É preciso entender que para permanecer no poder é necessário manter a aliança”, encerrou

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