sexta-feira, 3/maio/2024
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Deputado estadual cobra intervenção imediata no Incra em Mato Grosso

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O deputado José Carlos do Pátio (SD) se reuniu, ontem, com o vice-presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Leonardo Góes da Silva, e cobrou mudanças emergenciais na administração estadual do órgão. Entre elas, a troca da superintendência e a revisão das vistorias feitas nas fazendas que foram consideradas improdutivas pelo próprio Incra, mesmo havendo plantações na região.

De acordo com o parlamentar, a situação entre os trabalhadores e o Incra já é conflituosa e vários acordo já foram firmados, mas nenhum cumprido. Pátio ainda criticou o governo federal, afirmando que as reformas agrárias aconteciam principalmente na gestão do PSDB e que agora foram dadas as costas para Mato Grosso.

“Não foi criado nenhum novo acampamento nos últimos 12 anos, a única coisa que o governo federal fez foi ajudar quem já estava assentado. Precisamos de mais atenção, por isso, peço prazos para que sejam feitas todas as vistorias novamente”.

Em companhia do deputado, 12 representantes do Movimento Sem Terra também participaram da reunião e denunciaram a má aplicação do dinheiro destinado para o Incra-MT. Participou também do encontro o senador José Medeiros (PPS), que colaborou na intermediação da reunião e pediu para que o Incra Nacional fizesse ações imediatas, para que os problemas fossem amenizados.

Para Leonardo Góes, os pedidos de vistorias dos processos parados e a revisão das ações que os Movimentos contestam os resultados podem ser atendidos prontamente, através do encaminhamento de um funcionário de Brasília para Mato Grosso, contudo Góes afirmou que a troca da superintendência depende mais de um passo político do que administrativo do próprio Incra.

“Vamos sair dessa reunião com as vistorias já prontas para serem encaminhadas, isso não vai ser difícil de atender. Mas com relação a troca da administração, não há nada que posso fazer sozinho, pois isso trata de uma questão política”.

Para garantir que todos os acordos sejam firmados, os lideres do Movimento Sem Terra ficarão em Brasília até quinta-feira (2) para acompanhar o processo e tentar uma negociação política para troca da superintendência estadual.

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