O contrato com a agência do publicitário Duda Mendonça para cuidar da imagem institucional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não será renovado. O contrato com o Palácio do Planalto previa pagamento de R$ 150 milhões por um período de 12 meses.
Em depoimento à CPI dos Correios, Duda admitiu que foi pago pelos serviços à campanha do PT em 2002 por um esquema de caixa 2 e provocou polêmica tanto na oposição quanto nos próprios parlamentares da legenda do presidente da República.
Após as denúncias da existência do suposto esquema de pagamento de mesada a paralmentares da base aliada, o governo tem adotado como regra romper ligações com empresas que de alguma forma estão sendo ligadas aos escândalos.
A estratégia do Planalto se estende às demais áreas da União. Em julho, o Banco do Brasil rescindiu os contratos para prestação de serviços de publicidade com a agência DNA Propaganda, na qual o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza detém participação. A agência trabalhou na publicidade do Banco Popular do Brasil, uma subsidiária do BB focada na concessão de microcrédito e abertura de conta corrente para a população de baixa renda. Valério é apontado como o operador financeiro do “mensalão”.