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Cuiabá: vereadores se articulam para afastar em definitivo João Emanuel

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Pelo menos 23 dos 25 vereadores da Câmara de Cuiabá já articulam o afastamento definitivo da presidência e a cassação do mandato de João Emanuel (PSD). A grande maioria dos parlamentares defende a saída imediata do socialdemocrata, por temer um desgaste ainda maior. Aberta ou reservadamente, eles concordam que a situação de Emanuel se tornou insustentável, e que as declarações dele, chamando a todos de “artistas”, insinuando que eles dividiam dinheiro oriundo de licitações fraudulentas, conforme vídeo revelado apenas reforçam a necessidade de mudança.

Ex-presidente da Câmara, o vereador Júlio Pinheiro (PTB) já afirmou que na próxima sessão irá propor o afastamento definitivo de Emanuel da presidência da Casa. “Não há mais clima para ele continuar à frente. E, diante dos fatos, que colocam todo o Legislativo em uma situação delicada, a melhor solução seria, em um primeiro momento, a saída definitiva dele da presidência”.

Defensor em outras ocasiões de Emanuel, o peessedebista e membro da Comissão de Ética da Câmara, Ricardo Saad, disse não acreditar em montagem ou armação nos mais de 26 minutos de imagem. “Não tem como defender. Ele falou um monte de coisas absurdas, colocou a gente em uma situação delicada. Defendi ele em outras ocasiões, mas neste caso não dá. Ele fala tudo no vídeo”.

Para o líder do governo, Leonardo Oliveira (PTB), a questão agora não envolve base de apoio ao prefeito Mauro Mendes (PSB) ou oposição. “Precisamos nos reunir e decidirmos o que fazer com ele”.

Presidente da Comissão de Ética, que receberá a representação de Pinheiro, Toninho de Souza (PSD) classificou as declarações de Emanuel como “irresponsáveis”.

Menos comedido foi o 2º vice-presidente da Casa, Haroldo Kuzai (SDD). “Me senti revoltado e indignado em ver o meu nome e os dos demais vereadores envolto em um esquema que a grande parte de nós, senão todos, desconhece”. Atual presidente em exercício da Câmara, Onofre Júnior (PSB), prometeu analisar todos os contratos firmados por Emanuel. “Vamos fazer uma devassa nisso, até para garantir e preservar a instituição”.

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