Apesar de já ter o nome sendo pensado como uma terceira via na disputa pelo Governo de Mato Grosso, o suplente de senador José Aparecido dos Santos, o “Cidinho” (PR), ainda não se apresentou oficialmente à executiva estadual de seu partido como possível candidato ao Palácio Paiaguás. De acordo com o presidente do diretório do PR em Mato Grosso, deputado federal Wellington Fagundes, o único nome oficializado no partido para encabeçar uma candidatura majoritária seria o do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o “Maurição”. Ele ressalta que sua indicação foi submetida à avaliação e aprovada pelos quadros republicanos.
Além de Maurição, outro nome que não é descartado pelo partido seria o do senador Blairo Maggi. Mesmo afirmando categoricamente que não disputará o pleito, sua alta aprovação nas pesquisas de intenção de voto, mostrando-se positiva à sua eleição nos diferentes cenários, fazem com que o partido segure a hipótese até a última hora.
Enquanto aguarda a conversa entre o senador e a presidente Dilma Rousseff (PT), prevista para ocorrer até o fim deste mês, o partido trata como prioridade a conquista de um ligar na majoritária para que Fagundes possa disputar a vaga ao Senado. Neste sentido, também afunila as conversas tanto com o grupo de oposição à gestão Silval Barbosa (PMDB), encabeçado pelo senador Pedro Taques (PDT) na disputa pelo Palácio Paiaguás, quanto com a formação partidária que elegeu o peemedebista, da qual o PR foi parte fisiológica.
Ao passo que vai se desenhando a pré-candidatura do pedetista, a frente situacionista esbarra na indicação de nomes e nas definições que partem do cenário nacional. Não apenas o posicionamento de Maggi no pleito de outubro, considerado peça chave importante para definir a disputa, mas também o do próprio governador.
Sem possibilidade de concorrer à reeleição, Silval ensaia entre a renúncia ao cargo para tentar uma cadeira no Senado e a conclusão do mandato na esperança de colher os louros das obras iniciadas pela gestão.
Como o governador tem até 5 de abril para definir se continuará no comando do Palácio Paiaguás ou não, Fagundes já estabeleceu o mês como prazo para que o PR comece a se posicionar no cenário eleitoral. Até lá, ele garante, o que ocorrerão são apenas conversas.