O projeto de lei do Executivo, que institui o programa “dengue zero”, foi um dos aprovados pela câmara ontem, na 7ª sessão ordinária do ano. Ele prevê a conscientização da população e implementação de ações que permitam eliminar as situações que favorecem a proliferação da dengue. O objetivo é promover a participação da população para o combate continuado aos focos da dengue, alcançando o índice zero de infestação no período de 12 meses.
Será feita a fiscalização mensal nos imóveis urbanos, identificação e eliminação dos possíveis focos de infestação. Os que apresentam índice zero de infestação ou de situações que favoreçam a sua inexistência serão certificados através da emissão do selo “dengue zero” e premiados com o equivalente ao valor do IPTU do ano em curso.
Segundo o presidente do legislativo Gerson Francio (PSB), a aprovação do projeto é fundamental, já que Sorriso vem sendo, a cada ano, atingido por surtos epidêmicos na área da saúde, preocupando a população. “A participação da população na ação preventiva é fundamental para que se possa controlar a situação e, se possível, levá-la ao índice zero”, disse.
Foram votados também outros dois projetos do Executivo, sete requerimentos e dois projetos de decreto Legislativo. Dentre os requerimentos, o mais discutido pelos vereadores foi o de nº 027/2007, de autoria do vereador Wanderley Paulo da Silva (PP) cobrando audiência pública com produtores e representantes do BNDS, BASA e Banco do Brasil, para apresentação das linhas de financiamento para o agronégocio.
Segundo Wanderley Paulo, é importante trazer ao conhecimento dos produtores os financiamentos disponíveis nas instituições financeiras, para que seja possível ajudá-los a sair da situação de crise. “Os produtores precisam se unir, cooperar, na busca de soluções para o setor e a câmara deve ser palco dessas discussões”, justificou.