
De acordo com o MidiaNews, Moraes confirmou que a presença dos policiais federais em sua residência, porém, disse que nada foi levado. Um empresário do ramo atacadista e que atuaria com factoring também teve seu apartamento e empresa vasculhados pelos policiais.
A operação iniciou em novembro do ano passado cumprindo mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Nova Mutum. Posteriormente, foi deflagrada uma segunda etapa na qual foram alvos o juiz federal Julier Sebastião da Silva e o então presidente do Detran-MT, Gian Castrilon, que depois acabou sendo exonerado do cargo.
Esta operação da PF tem como objetivo desarticular uma quadrilha especializada em crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro. Segundo investigações da PF, nos últimos seis anos, os acusados movimentaram mais de R$ 500 milhões. O grupo investigado usava empresas de factoring como fachada para conceder empréstimos, cobrando juros, para diversas pessoas físicas e jurídicas no Estado. A base operacional era uma empresa, em Várzea Grande, que oficialmente encerrou suas atividades em 2012.


