A Delegacia Especializada do Consumidor (Decon) investiga um auxiliar de protético, que que foi acusado de realizava procedimentos como dentista na Capital. A investigação é oriunda de denúncia do Conselho Regional de Odontologia (CRO) feita na Polícia Civil, sobre clareamentos e próteses dentárias em geral, realizados pelo suspeito.
O protético foi identificado e interrogado nesta tarde, na sede da Decon, em Cuiabá. Ele responderá por exercício ilegal da profissional. Conforme o delegado, Antônio Carlos de Araújo, em interrogatório, ele confessou que também não tem diploma de protético e que aprendeu a fazer prótese com uma irmã que é dentista em Tangará da Serra.
“O homem ainda assumiu saber que não podia exercer a atividade, porém estava passando por dificuldades financeiras e começou a receber muitos pedidos de atendimentos, além de ficar feliz em resolver o problema das pessoas que o procuravam. Seu faturamento mensal com os atendimentos girava entre R$ 1,5 a 2 mil”, informou a Polícia Civil, por meio da assessoria.
Os serviços eram oferecidos em redes sociais e sites de compra e venda na internet, e os atendimentos feitos na casa do cliente. Tanto os procedimentos ofertados quanto os atendimentos em casa são proibidos aos técnicos em próteses dentárias, assim como realizar procedimentos na boca do paciente, atividade somente permitida ao profissional formado em odontologia.
O CRO também proíbe anúncios e propagandas dirigidas ao público geral com ofertas de serviços aos técnicos em prótese dentária, técnicos em saúde bucal, auxiliares em próteses dentárias, bem como aos laboratórios de prótese dentária.