segunda-feira, 20/maio/2024
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Tribunais em Mato Grosso vão priorizar julgamento de processos da Lei da Ficha Limpa

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O  Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas do Estado assinaram termo de cooperação com o Tribunal Regional Eleitoral para dar maior celeridade ao julgamento dos processos que podem resultar em inelegibilidade, perda de cargo eletivo ou outras situações nas quais se aplique a Lei Complementar 135/2010. O termo foi assinado no Tribunal de Justiça, pelos presidentes Márcio Vidal (TRE), desembargador Rui Ramos (TJ) e o conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto (TCE). Vidal considera fundamental a cooperação entre as instituições, para que todos os processos considerados prioritários para a aplicação da Lei da Ficha Limpa sejam julgados antes do registro de candidaturas vinculados às Eleições 2018. "Um dos pilares da atual Gestão do TRE é promover a cooperação entre os órgãos públicos e foi desse norte que tivemos a ideia de firmar este termo de cooperação. E é com grande satisfação que vejo os presidentes do Tribunal de Justiça e do TCE prontamente aderirem a essa iniciativa".
 
O presidente do TRE ressaltou que o termo assinado entre os tribunais vai ao encontro do projeto Pauta Limpa, uma iniciativa da Justiça Eleitoral, que estabelece para cada pleito metas de julgamentos de processos que possam culminar em não diplomação, perda de mandato eletivo ou em qualquer causa de inelegibilidade. "O Pauta Limpa estabelece metas de julgamento para as primeiras e segundas instâncias da Justiça Eleitoral no que se refere aos processos considerados prioritários, as ações penais e as prestações de contas. Em relação a este último, embora a reprovação das contas não configure impedimento para uma candidatura, entendemos que este deve ser julgado com celeridade, pois oferece ao eleitor subsídios importantes para julgar os candidatos. O eleitor saberá se aquele que compete a um cargo público obedeceu às exigências legais quanto a arrecadação e gastos de campanha", destacou o desembargador Márcio Vidal.

O presidente do Tribunal de Justiça,  Rui Ramos Ribeiro, destacou que o judiciário deve envidar esforços para julgar mais rapidamente as ações prioritárias para a aplicação da lei da Ficha Limpa. "É exatamente aí que a cooperação vem atuar, no sentido de acelerar o julgamento desses processos, para que quando chegue a época do registro de candidaturas estejam efetivamente julgadas essas ações. Desta forma, iremos oferecer ao eleitor, de uma forma mais condizente e compatível com sua dignidade, mais transparência e uma campanha eleitoral mais limpa nas próximas eleições", explicou, através da assessoria.
 
 

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