Agentes comunitários de saúde (ACS) protestaram, esta manhã, em frente a Câmara de Vereadores contra um desconto no pagamento de um incentivo financeiro do Estado. Este incentivo, de R$ 200 por agente, foi anunciado pelo governo de Mato Grosso, em janeiro deste ano, para que os trabalhadores pudessem intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, auxiliando o trabalho dos agentes de combate a endemias (ACE).
Segundo os profissionais, nenhum pagamento havia caído na conta deles até esta quinta-feira (8). Contudo, ontem mesmo o dinheiro de dois meses trabalhados foi quitado, mas eles reclamam que ao invés de R$ 400, receberam a menos, com um desconto, que na visão deles, é ilegal. “O Estado assinou decreto em que teríamos que dar suporte ao pessoal de endemias. Somos ACS, então, estaríamos em dupla função. Para compensar isso, o governador determinou que nos fosse pago R$ 200 enviados pelo Estado. Ele (governo) enviou o dinheiro no mês passado e não foi pago (até ontem). Queremos entender esse desconto que veio. É um trabalho que fizemos fora da nossa atribuição. Se é gratificação, não devia existir desconto porque é um trabalho feito fora de nossa atribuição e cumprimos o decreto do governador”.
A coordenadora do Departamento de Vigilância em Saúde, Silvia Fleming, foi até a Casa de Leis e se reuniu com os agentes para entender as reclamações. Ela, por enquanto, não concedeu entrevista à imprensa e garantiu que vai se pronunciar em outra oportunidade. Na reunião, Silvia pediu para que os ACS levem seus holerites até ela para que o Departamento analise cada caso a fim de chegar a uma solução.
