quinta-feira, 25/abril/2024
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Sinop também tem protestos contra redução de verbas na Educação e reforma da Previdência

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Redação Só Notícias (fotos: Só Notícias/Guilherme Kalvin)

Professores, alunos e representantes da Universidade Federal, Universidade Estadual e Instituto Federal de Mato Grosso, além do Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público e membros da sociedade civil organizada participaram, há pouco, de uma marcha pedindo a suspensão dos cortes de verbas para a educação anunciados pelo presidente Jair Bolsonaro. O manifesto é a nível nacional. Centenas de pessoas caminharam da Praça da Bíblia até a praça Plínio Callegaro, pela avenida Júlio Campos, com faixas e cartazes criticando  – “país que não investe na educação, coloca uma barreira na evolução”, “Educação é a arma mais forte”, entre outras. Os cortes de verbas foram definidos pelo ministério da Educação e representam R$ 34 milhões na UFMT e cerca de R$ 31 milhões no Instituto Federal de Educação (IFMT).

De acordo com Maurício Farias Torres, professor da UFMT e representante da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior, as entidades nacionais e a própria UFMT, via sua reitoria, tem buscado apoio para tentar reverter os cortes que “vão além da queda da qualidade das universidades, porque representam diminuição para pesquisas na área da ciência e tecnologia e diminuição no número de bolsas. Vale lembrar que 95% das pesquisas científicas do brasil vem das universidades, que no geral, são feitas por alunos bolsistas. Mexer na educação levantou a sociedade para dizer não. Educação não é despesa, é investimento”.

A presidente do Sintep, Maria Aperecida Lopes Moreira, ressaltou que o ato já estava marcado para hoje para protestar contra a reforma da Previdência. “No meio do caminho, até que chegou o 15 (data da mobilização nacional) fomos surpreendidos com mais essa surpresa desagradável que é o corte de verba de 30% das universidades e 50% do recurso do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) que especificamente é usado para pagar a folha de pagamento dos professores que atuam na educação básica, sem esse recurso é impossível um município do tamanho de Sinop bancar a educação nas modalidades e com números de vagas e professores que tem hoje. Do valor Fundeb 60% é para pagar os professores e os outros 40% para reforma, ampliação, entre outros”.

Maria Aparecida apontou ainda que se a medida não for revertida as manifestações serão mantidas. “Nós vamos continuamente fazendo trabalhos nas redes sociais, porque sabemos que elas surtiram efeito para eleger o presidente, então e na rede social que nós vamos nos mobilizar para conscientizar a sociedade que o que está posto aí não por questão partidária e sim garantia de direitos como a previdência para quando chegar em uma idade que não possa mais trabalhar possa ter um salário sendo pago daquilo que a gente contribuiu quando estava na ativa”, finalizou.

O ato ocorreu em municípios e capitais em vários Estados do país.


 

 

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