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Politec afirma que não periciou celulares de investigados no caso da jovem morta por amiga em Cuiabá

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Redação Só Notícias (foto: reprodução)

A Diretoria Metropolitana de Criminalística da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclareceu, esta tarde, que não foi requisitada realização de perícia nos celulares de suspeitos envolvidos na morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. A Gerência de Perícias de Computação Forense realizou, apenas, a extração das imagens do circuito interno de segurança. As imagens extraídas nas câmeras de segurança também estão sendo analisadas pela Gerência de Perícias em Áudio e Vídeo da Politec.

Já mensagens de possíveis conversas entre o namorado da adolescente, de 14 anos, acusada de efetuar o disparo com o irmão dele foram extraídas de um relatório de análise feito pela Polícia Civil. De acordo com as informações divulgadas pela Gazeta Digital, que o teve acesso aos possíveis prints da conversa por uma aplicativo, o namorado da investigada pela morte de Isabele contou ao irmão que deixou a arma com munição no carregador, mas que ela não estava na câmara. “Fala a vdd [verdade]”, pede o irmão mais velho do menor pouco depois das 22h. Nesse horário Isabele já estava morta, após ter levado um tiro.

Ontem, a Diretoria Metropolitana de Criminalística da Politec entregou os laudos periciais do local de crime e de balística, referentes ao caso, que ocorreu em uma residência no condomínio Alphaville, no dia 12 do mês passado.

Os documentos foram entregues ao delegado Wagner Bassi, que é titular da Delegacia Especializada do Adolescente, que os anexou ao inquérito policial que investiga as circunstâncias da morte da menor. O laudo pericial de necropsia da vítima foi concluído no dia 22 do mês passado.

Na última segunda-feira, o Ministério Público do Estado ingressou com recurso em sentido estrito requerendo que a fiança aplicada ao empresário e pai da adolescente acusada de fazer o disparo com uma pistola que provocou a morte da menor seja aumentada para R$ 104,5 mil. Com a medida, o MP espera reformar a decisão que estabeleceu o valor da fiança em R$ 52,2mil. A decisão judicial foi proferida no dia 3 deste mês.

No recurso, o promotor de Justiça, Marcos Regenold Fernandes destaca que o empresário possui alto padrão financeiro, lembrando que o próprio valor dos “materiais bélicos” do recorrido acautelados quase se iguala ao valor da fiança. O MPMT contesta os argumentos apresentados pelo empresário de que estaria enfrentando dificuldades financeiras.

O promotor de Justiça aponta ainda os efeitos gravíssimos da prática do ilícito que resultou na morte da adolescente. Afirma também que o empresário não está indiciado formalmente apenas pelo delito da posse de arma, mas também em outros delitos.

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