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Mais de 150 militares do Exército chegam em Juara para combater crimes ambientais

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Só Notícias/Cleber Romero (fotos: assessoria)

O Exército Brasileiro confirmou, há pouco, que 150 militares do 47º Batalhão de Infantaria “Batalhão Sertanista Domingos Gomes Beliago”, inserido no Comando Conjunto Barão de Melgaço chegaram, esta manhã, em Juara (300 quilômetros de Sinop). Também foram enviadas para região 25 viaturas com a finalidade de combater crimes ambientais. Os militares estabeleceram a Base de Operações, na Associação dos Criadores do Vale do Arinos (Acrivale) para desenvolve a operação Verde Brasil 2.

Os militares também atuarão em conjunto com a operação Amazônia Arco Norte das secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema) e de Segurança Pública (Sesp) contra crimes ambientais dentro da Amazônia Legal no Estado e operações de garantia da Lei e da Ordem.

Nos últimos dias, o Exército tem desenvolvido ações em diversas regiões de Mato Grosso. Em Feliz Natal (131 quilômetros de Sinop), por exemplo, eles aturam em conjunto com a secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Força Nacional numa área de mata apreendendo uma grande quantidade de madeira. Os fiscais também constataram prática de desmatamento ilegal em área de proteção ambiental. Não foi informado se ocorreram prisões durante a ação.

Em Primavera do Leste (238 quilômetros de Cuiabá) a ação com agentes da Polícia Rodoviária Federal resultou na apreensão 206 quilos de pasta base de cocaína, avaliada em R$ 100 milhões. A droga estava em uma Scania T124 graneleira.

Já em Pontes e Lacerda (444 quilômetros de Cuiabá) os militares e a Polícia Federal fizeram a operação ALFEU, em cumprimento à decisão judicial da 2ª Vara da Justiça Federal de Cáceres com objetivo de apurar associação criminosa voltada ao desmatamento e garimpo ilegal no Rio Sararé.

A área está localizada na Terra Indígena Sararé, onde as investigações apontam a ocorrência de graves danos ambientais ao rio e à vegetação ciliar. Os levantamentos indicam que as degradações aumentaram intensamente durante a pandemia Covid-19, com a crença dos criminosos de que os agentes públicos não atuariam para combater o crime na região.

 

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