A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, marcou para o dia 29 de julho deste ano o júri popular do acusado de envolvimento no assassinato de envolvimento no assassinato de Cristhofher Lucas Fernandes, 20 anos, no início de fevereiro de 2015, no bairro Boa Esperança. O suspeito, que tem 22 anos, responde por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, além de corrupção de menores.
O réu é acusado de pilotar uma moto levando um adolescente na garupa, o qual teria supostamente matado Cristhofher, a tiros. Em setembro de 2015, apesar de considerar provas e indícios suficientes de autoria do crime, Rosângela apontou que não vislumbrava mais os requisitos elencados no Código Processual Penal (CPP) para manutenção da segregação e determinou a soltura do acusado.
De acordo com investigadores, Cristhopher voltava para casa, à pé, acompanhado da namorada e da cunhada, quando foi enquadrado pelos suspeitos. O jovem de 20 e um adolescente são apontados como responsáveis pelo crime. Os dois estariam de moto, sendo que o menor teria supostamente disparado quatro tiros, um deles atingindo a cabeça da vítima, que chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros e teve a morte cerebral constatada um dia depois.
A namorada de Cristhofher disse em depoimento que o crime foi motivado por um desentendimento entre a vítima e o adolescente. Segundo ela, poucos minutos antes do assassinato, o namorado se encontrou com o suspeito em um mercado. O adolescente teria dito que a mulher de Cristhofher era uma “vagabunda” e que “a pegaria a hora que quisesse”. A vítima teria ido tirar satisfação com o suposto agressor, o que teria motivado a execução.
O adolescente confessou o assassinato e disse que temia por sua vida. Ele relatou que viu a vítima passando e disparou uma vez. Em seguida, efetuou mais três disparos. O menor ainda isentou o piloto da moto e disse que este não sabia de suas intenções, uma vez que teria apenas solicitado que ele o levasse até a casa de uma tia, sem mencionar a intenção de matar Christopher.
Pouco após o crime, a Polícia Civil apreendeu o menor e deteve o jovem. Com eles, os investigadores encontraram um revólver calibre 38, supostamente utilizado para matar a vítima, e roupas usadas pelos suspeitos que batem com a descrição apresentada por testemunhas no dia do crime.