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Unemat define nesta 6ª quando volta a ter aulas presenciais; cancelamento do semestre é descartado

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/arquivo)

Diretores da Universidade do Estado de Mato Grosso definem, nesta sexta-feira, a partir das 14h, em reunião on-line, o futuro das aulas na instituição. Participarão da ação diretores de todos os campus, além do reitor, vice-reitor e pró-reitores. A informação foi confirmada, há pouco, ao Só Notícias, pelo diretor da Unemat em Sinop, Roberto Arruda. “A pauta basicamente será o decreto do Estado, além de cursos de formação EaD para servidores, que já estamos com levantamentos e buscando fazer esses treinamentos on-line para nossos professores. Vamos avaliar também a questão de decretos tanto estadual quanto os municipais, que já estamos observando”, destacou Roberto.

O diretor adiantou que “a Unemat muito provavelmente vai tomar um posicionamento mantendo a suspensão de todas as atividades que geram aglomeração, nós vamos cumprir a determinação da Organização Mundial da Saúde, que é o isolamento social”. “Não temos condições de manter distanciamento de 1,5 metro, temos muitos colegas que estão em grupo de risco, e com as condições estruturais em todas as salas de aula, na instituição como um todo, não há como manter distanciamento. Então a Universidade deve manter esse posicionamento de suspensão das atividades”, revelou.

Além disso, Roberto também afirmou que não há viabilidade para padronizar aulas a distância neste momento. O campus de Sinop, por exemplo, conta com 10 cursos de graduação, quatro programas de mestrado e aproximadamente 3,2 mil alunos. Destes, cerca de 30% não possui um pacote de acesso a internet em suas residências. “Já fizemos esse levantamento e esses estudantes acessam a internet quando estão no câmpus. Quando tem outra forma de acesso é via celular, e muitas vezes o pacote de dados não sustenta, por exemplo, uma vídeo aula de 40 minutos. Então, não conseguiríamos atingir esse público”, salientou.

O diretor completou descartando a possibilidade de cancelamento do semestre. “Mesmo porque começamos as aulas em 10 de fevereiro e tivemos até dia 17 de março. Nós precisamos cumprir 100 dias letivos em cada semestre, então vamos ter a  reposição dos dias que faltam a partir da data de paralisação. Esse calculo é feito na continuidade, porque já foram dadas provas, avaliações, trabalhos nesse período de um mês de aula, que serão consideradas futuramente na reposição”, declarou, emendando que um novo calendário acadêmico deve ser formulado a partir do retorno às aulas presenciais e que, aí sim, algumas aulas de reposição possivelmente serão de maneira on-line.

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