Professores e demais servidores da educação fizeram outra passeata, esta manhã, cobrando da prefeitura que negocie aumento salarial para a categoria. O Sintep calcula cerca de 200 profissionais participaram. A Secretaria de Educação estima que cerca de 60 pessoas estavam no manifesto e não trabalharam. 'Não fizemos levantamento. A prefeitura não fez contato conosco e mantém decisão de negociar com Sindicato dos Servidores Municipais", avaliou, ao Só Notícias, o diretor da sub-sede do sindicato, Edivaldo Mazolini.
"Houve intimidação de profissionais com corte de ponto, inclusive nos oficiaram. Se isso ocorrer será vergonhoso para a gestão. Amanhã voltaremos para salas de aulas e aguardaremos negociação. Mas não está descartado discutir início de paralisação se não houver negociação", afirmou.
"Grande parte dos professores que aderiu a nossa mobilização é de início de carreira que recebe R$ 1,4 mil. Queremos jornada de 30 horas que a maioria dos municípios estão implantando, mais justa e adequada. E que os pagamentos retroativos a janeiro de 13%, referente ao aumento do valor/aluno do Fundeb (que prevê investimento em salário de professores). Quando aumenta o valor/aluno do Fundeb tem que dar aumento igual para os profissionais. E Sorriso ainda não repassou", acusa Edivaldo.
O Sintep aponta que, em média, "os professores em Sorriso recebem 22% a menos que os estaduais. No Estado o salário de um professor graduado no Estado, para trabalhar 30 horas, é de R$ 2,6 mil. Em Sorriso, um graduado em início de carreira recebe R$ 1,4 mil", apontou o diretor.
O Sintep cobra que salas de aulas sejam de até 35 alunos por salas e que o poder público construa mais unidades escolares.
A Secretaria de Educação, SIlvana Faccio, informou que foi acertado com o Sindicato dos Servidores Municipais que, em maio, data base da categoria, serão concedidos 10% de aumento. Uma comissão do sindicato dos servidores municipais pediu mais 5% que estão sendo avaliados. Se todo os professores todos da rede optarem que não é o sindicato dos servidores municipais que os representa e passará ser o Sintep vamos dialogar com o Sintep e negociar questões salariais", acrescentou. "Mas não há motivos de paralisações", declarou.
(fotos:Só Notícias/Bruno Bortolozo)