O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) fará, no próximo dia 17, assembleia para definir a pauta de reivindicações da categoria que será cobrada da prefeitura. A presidente da subsede, Sidinei Cardoso, explicou ao Só Notícias que podem entrar na pauta, a equiparação de reajuste entre os profissionais das escolas municipais. “Há três anos, a prefeitura vem dando um percentual menor de reajuste aos servidores de apoio e técnico. A defasagem chega a 15%. Esse com certeza será um ponto a ser debatido e cobrado pelo Sindicato”, informou.
Sidinei aponta que houve alguns avanços como a redução da carga horária, que será aplicada de forma gradual a partir de junho deste ano. O salário dos professores foi reajustado em 13,01%, conforme determina a legislação federal. O novo valor será pago já na folha de março. Os valores não repassados nos meses de janeiro e fevereiro serão pagos, retroativamente, porém, a prefeitura não informou em quais meses.
Entretanto, o reajuste não foi aplicado para todos os profissionais da educação. A cobrança para que o reajuste seja pago para todos os profissionais da educação é semelhante à reivindicação que a subsede do sindicato fez em Colíder, durante uma greve no ano passado. Naquele município, a correção aplicada será igual para toda a categoria.
A nova base salarial dos professores no município será de R$ 1.917,78. O piso subiu de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011.
Em 2012, o valor era R$ 1.451. Em 2013, o piso passou para R$ 1.567 e em 2014 foi reajustado para R$ 1.697. No final do ano passado, a câmara de vereadores aprovou reajuste inflacionário de 6,33%, o que elevou o salário dos profissionais do município para R$ 1,804, em 2015.