A rede municipal de Ensino deve paralisar suas atividades na próxima terça. Os profissionais não aceitaram a proposta do prefeito inteirno, Angelo Campos, de conceder 7% de reajuste. A diretora regional do Sintep, Francisca Iumari Teixeira, explicou ao Só Notícias, que a categoria não vai abrir mão dos 13,01% de reposição, conforme a lei do piso salarial nacional.
Francisca ressalta que a categoria não tem culpa do afastamento (decidido pela justiça) do prefeito Asiel Bezerra ou dos problemas que passam a administração. “Vamos exigir que se cumpra a lei do piso”, afirmou, categórica.
Após várias rodadas de negociações nesta semana, o Sintep fez assembleia e foi aprovado o indicativo de greve. Caso o executivo municipal volte atrás sobre a negociação com a classe, não haverá greve.
A presidente do Sintep, Meire Mazureck, disse que os profissionais tentarão diálogo com o prefeito em exercício no sentido de atender as reivindicações feitas pela categoria. Na próxima terça-feira, já com as aulas paralisadas, os professores vão se reunir novamente às 8h, no Museu de Histórias (da Unemat) para deflagrar ou não a greve.
Na semana passada, Angelo apontou que o município não tem condições de aplicar os 13% para os profissionais da Educação e nem a reposição para os demais servidores, pois inviabilizaria o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (máximo apra gastar com folha salarial é 54% da receita), que já está acima da média.