Os funcionários municipais da Educação protestaram, esta manhã, cobrando a aplicação do 1/3 da hora atividade – período reservado para estudos, avaliação e planejamento dos professores. Em passeata, aproximadamente 400 profissionais passaram pela avenida Júlio Campos, e ficaram mobilizados em frente a Secretaria de Educação, na avenida das Embaúbas.
A presidente do sindicato da categoria, Sidinei Cardoso, afirmou que a administração municipal ainda não se manifestou oficialmente sobre a aplicação do benefício, nem em uma reunião para o assunto ser debatido. “Na pauta protocolada dia 27 de junho, nós cobramos [reunião], e reforçamos em outra, dia 25 de novembro. Mas não houve”, disse, em entrevista ao Só Notícias.
Os servidores continuam aguardando posicionamento do Poder Executivo. A presidente informou que agora à tarde, não haverá mobilização, porém, funcionários aderiram parcialmente a paralisação das atividades, e ficam de “braços cruzados”. Aproximadamente R$ 13 mil alunos são atendidos na rede municipal.
Outro lado
O secretário municipal de Educação, Antônio Tadeu Gomes Azevedo, que está viajando, disse ao Só Notícias convocar os servidores para uma reunião, quando retornar. No entanto, avaliou desnecessária a mobilização, declarando já ter sido dada a garantia de aplicação do benefício, ano que vem. Informou que a definição ocorreu logo após o encerramento da greve em março, que durou 40 dias.