Professores, técnicos, zeladoras e merendeiras da rede municipal de educação decidiram, agora há pouco, manter a greve por tempo indeterminado após assembleia da categoria. Dentro de instantes, todos os profissionais da área farão passeata e protesto que terminará em frente a prefeitura. A categoria está reivindicando, da Secretaria de Educação, a implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários (PCCS) para todos os profissionais da rede educacional, além de jornada de trabalho de 30h semanais para os professores.
A greve iniciou no dia 16 deste mês. Ainda é aguardado envio da proposta do Executivo aos servidores. A prefeitura aponta que, criar o PCCS da forma que o sindicato quer, representaria impacto de R$ 12 milhões na folha e não há caixa. Na última semana, o secretário de Educação, Antônio Tadeu Azevedo, apontou que está sendo estudado a cooperação de gestão (município e estado) nas escolas municipais com ensino fundamental.
Conforme Só Notícias informou, a rede conta com aproximadamente 1,4 mil profissionais da educação e, de acordo com levantamento da Secretaria de Educação, há 13.827 estudantes matriculados, sendo 10.145 no ensino fundamental e outros 3.682 na educação infantil.