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Sinop: moradores cobram de prefeitura funcionamento de creche

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Moradores da comunidade Betel fizeram manifestação com objetivo de colocar em funcionamento uma “creche” que foi construída no local e que, segundo a comunidade, está “abandonada” pela prefeitura, deixando pouco mais de 200 crianças – que teriam sido transferidas para o local – sem aulas. O prédio, que segundo a comunidade foi construído e inaugurado pelo Poder Público, está instalado em uma área que, segundo a comunidade, foi doada por uma imobiliária para associação de moradores. Porém, o imóvel da área ainda estaria no nome da imobiliária, o que seria o empecilho para o funcionamento. Enquanto isso, sem utilização, o prédio permanece sem manutenção, com mato cercando o local. Estão sendo feitas duras cobranças para que o imóvel seja aberto e as crianças sejam atendidas.

Procurado por Só Notícias, o secretário de Educação, Tadeu Azevedo, explicou que o imóvel não é uma creche e não foi determinado o funcionamento. “O que houve foi um conjunto de equívocos. Foi porque estivemos no local para ver a área e a viabilidade de ser aberta uma creche, no entanto, precisamos ter documentação regularizada”, explicou. “Ali nunca foi uma creche. É um Centro de Múltiplo Uso que foi construído com dinheiro público em cima de uma área particular. São recursos da Secretaria de Ação Social e da Sinfra, do governo do Estado. No convênio apresentaram uma área, da prefeitura, e construíram em cima de outra, particular”, destacou.

Segundo o secretário, a unidade não tem condições estruturais para comportar uma creche. “Estivemos analisando a possibilidade de possuir ali em uma pré-escola. Não tem estrutura para creche”, acrescentou. “No convênio aponta que foi construída em uma área da prefeitura e, esta área está livre. O que estamos fazendo é buscar um entendimento entre associação e imobiliária para regularizar a situação e ver essas possibilidade da cedência do prédio da Ação Social para Educação e, se houver, instalar a pré-escola”, destacou. Para fazer qualquer adequação na estrutura é necessário, segundo Tadeu, a regulamentação da área.

“As crianças daquela comunidade, principalmente de 4 a 5 anos, serão atendidas. Estamos esperando o término do centro de educação infantil que está sendo construído no Jardim das Oliveiras”, enfatizou. Ainda não saiu a confirmação de quando deverá ser concluída.

Enquanto isso, a secretaria busca a regularização da situação do prédio para tentar instalar uma pré-escola (acima de 4 anos). “É um predio que não tem parque, área coberta, e trabalhar com criança pequena o tempo todo fechado na sala de aula é muito difícil, precário. O pessoal tem que parar de achar que temos que atender de qualquer maneira, sem adequação”, finalizou.

 

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