Professores, merendeiras, técnicos, zeladores e demais profissionais da Educação cruzarão os braços, no próximo dia 21, e farão ato público protestando pela falta de resposta da prefeitura às reivindicações da categoria: implantação da redução de jornada de trabalho para 30 horas semanais e ganho real de 36% em cinco anos, entre outras.
A presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que “não está havendo diálogo por parte da prefeitura. Foi repassada a eles nossa pauta de reivindicações, estamos em estado de greve, mas não estamos sentindo boa vontade deles em avançar nas negociações”, acusa.
Ela acrescentou que será feita manifestação pelas avenidas Júlio Campos, Itaúbas até a frente da prefeitura. Os professores pretendem entrar em greve no segundo semestre. Se o prefeito Juarez Costa não ouvir o clamor da categoria, eles não retornarão às salas de aulas após as férias de julho.
No mês passado, os vereadores aprovaram o projeto de lei que equipara em 2,2%, o piso salarial dos profissionais do magistério. De acordo com o projeto, a equiparação é retroativa a 1º de janeiro e será paga em cota única na folha de vencimento deste mês. A readequação atende ao preconizado em Lei Federal , cujo valor fixado para o exercício de 2014 foi de R$ 1.697,37, e vai abranger professores com cargas horárias de 40, 30 e 20 horas semanais.
Sidinei Cardoso, disse que a equiparação não agrada a categoria, já que os professores do estado recebem o piso de R$ 1.747, por uma carga horária de 30 horas, e do município é de R$ 1.697 para 40 horas semanais trabalhadas.
Este ano houve um reajuste salarial de 5,58% para os professores, com os 2,2% chega a 7,78%, menos que o nacional que foi de 8,32%.