PUBLICIDADE

Professores de escolas públicas de Mato Grosso serão capacitados sobre dislexia

PUBLICIDADE

A dislexia, um dos Transtornos Globais do Desenvolvimento, será tema do programa de Formação Continuada organizado pela Gerência de Educação Especial da Seduc, a partir de segunda-feira (6) até sexta (12). Ao todo, 100 professores de 33 municípios do Estado participam da capacitação a ser ministrada por três profissionais especialistas.

Os professores PhD, o canadense Jean-Robert Poulin, pós-doutor em ortopedagogia e deficiência mental, convidado da Universidade Federal do Ceará, a professora doutora Rita Vieira de Figueiredo, especializada em psicopedagogia e aprendizagem da Leitura e Escrita com alunos com Deficiência Mental, também da UFC. E ainda, a professora mestre Eliene Vieira.

O professor coordenador do evento, Romildo Magalhães, observa que 2% das pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são portadores de dislexia. Muitos estão em sala de aula e precisam ser reconhecidos pelos educadores para terem o atendimento adequado e não sofrer prejuízo na aprendizagem.

A proposta do Curso é capacitar os profissionais para diagnosticar os alunos com necessidade educacionais especiais em sala de aula. O primeiro passo é perceber as crianças que não conseguem realizar leitura, desmistificar as causas e decodificar as formas para atingir a aprendizagem. “A educação é padronizada e nem todos se adaptam a mesma metodologia de ensino”, destaca o professor Magalhães.

A professora do Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP/MT), Cirbene Fátima de Oliveira, relata entre as inúmeras vivências no atendimento especializado, o conhecimento recolhido da experiência familiar. Com alguns casos de dislexia na família ela presenciou o desespero das crianças e familiares diante do desconhecimento sobre a situação.

Conforme ela, a dislexia é um transtorno da visão gerando dificuldade de leitura e escrita ao portador. “O estudante sofre ao ser classificado pelos professores e colegas como preguiçoso”, relata a profissional. Após o diagnóstico, o aluno com transtorno deve ser inserido em metodologias diferenciadas de ensino. Ele aprende como qualquer outro, mas a forma de repassar o conhecimento deve ser adequada. “A oralidade é um mecanismo”, destaca ela.

A capacitação é mais um instrumento ofertado pela Secretaria de Estado de Educação para reduzir os déficit de aprendizagem encontrados em sala de aula e promover a inclusão das crianças portadoras de necessidades educacionais especiais.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE