O Conselho Universitário (Consuni) aprovou, por aclamação, o projeto de criação e implantação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR). No início de março, em reunião com a comissão formada pelo campus da UFMT em Rondonópolis para a elaboração do projeto, o reitor Paulo Speller considerou a criação da UFR “um processo natural” e ressaltou “o caráter institucional da proposta, que trará benefícios não só para a cidade, mas para todo o Estado, devendo mobilizar a sociedade e autoridades de Mato Grosso pela aprovação”.
“Esse é o resultado da aspiração não só da comunidade acadêmica do campus de Rondonópolis, mas de toda a população do sul do Estado(…), esse projeto é a concretização desse sonho”, disse o relator no processo, professor José Marques Pessoa, diretor do Instituto Universitário do Araguaia (IUniAraguaia).
Para Speller, a criação da UFR está de acordo com a política do Governo Federal de fomentar a criação de novas universidades, e Mato Grosso, com sua dimensão continental, tem a perspectiva de mais uma universidade pública dentro dessa proposta de expansão do ensino superior. “O campus de Rondonópolis é o que mais cresceu nos últimos anos e o primeiro candidato a se emancipar”, diz o Speller.
“A aprovação do projeto de criação da Universidade Federal de Rondonópolis pelo Consuni significou para nós, ao mesmo tempo, alívio e alegria. Alívio porque o Consuni é um órgão formado por pessoas da melhor qualidade acadêmica e a aprovação significa um importante passo para a nossa transformação em universidade autônoma. Alegria porque vencemos mais uma etapa e recebemos contribuições para aperfeiçoarmos o projeto”, diz o diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) do campus de Rondonópolis, Paulo Augusto Mário Isaac.
Ele manifesta seu agradecimento ao conselho, ao relator, professor José Marques Pessoa e ao reitor Paulo Speller “pela compreensão da urgência no encaminhamento do projeto e pela dedicação à nossa causa. Para ele, a UFR significará, sem dúvidas, um grande avanço para a região sul do Estado de Mato Grosso”.
Inicialmente, o projeto foi apresentado pela comissão às entidades representativas dos três segmentos do campus – docentes, técnicos administrativos e estudantes; no dia 17 de março foi aprovado pelo Conselho Acadêmico-Administrativo (CAA) e agora pelo Consuni. O próximo passo é a apreciação pelo Conselho Diretor (CD) da UFMT, para então ser levado ao Presidente da República, que encaminha a proposta, como projeto de lei, ao Congresso Nacional.