terça-feira, 7/maio/2024
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Sorriso mantém tendência de queda nas exportações e não supera Rondonópolis no ranking

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/assessoria)

O município de Sorriso não conseguiu se recuperar ainda da queda de exportação registrada neste começo de 2020. No primeiro quadrimestre do ano, houve redução de 38% no valor das vendas e a cidade, que historicamente é a maior exportadora de Mato Grosso, não superou a atual líder, Rondonópolis, no ranking dos maiores comerciantes com o exterior do Estado. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), vinculado ao Ministério da Economia.

Entre janeiro e abril, os produtores de Sorriso venderam U$ 490 milhões para fora do país. O valor é 38% a menos do que o mesmo período de 2019, quando a comercialização chegou a U$ 789 milhões. Do lado inverso, Sorriso aumentou a importação em 8,5% (U$ 97 milhões), o que prejudica o saldo da balança comercial, que registra superávit de U$ 392 milhões.

Ainda assim, Sorriso mantém bom desempenho no estado e vende 9,2% de tudo que Mato Grosso envia para fora do Brasil. No país, o município caiu para a 27ª colocação no ranking de exportadores. No fim do ano passado, Sorriso tinha 11,8% das exportações estaduais, estava no todo da tabela mato-grossense e era o 23º município do Brasil que mais exportava.

A queda de vendas é explicada pela redução das compras chinesas, que caíram 50% em 2020 na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado. A dependência do país asiático é tanta que, mesmo assim, a China absorve 43% da produção de Sorriso.

Sorriso aumentou, percentualmente, bastante as vendas para a Turquia, que agora é o segundo parceiro comercial com 8% das compras, seguido de Alemanha com 7,4% e Rússia com 6,5% do mercado. O México, que pouco aumentou as compras, aparece na sequência com 4,5% da participação. Apesar da abertura dos novos mercados, os valores negociados ainda não repõem as perdas chinesas.

O milho, que sempre foi muito comercializado em Sorriso parece ter desaparecido da prateleira internacional. De todas as vendas, ele só representa 4,4%. No ano passado inteiro, 40% das vendas eram de milho.

A soja, por outro lado, só aumenta a participação neste ano. Em grão, farelo ou em óleo, a soja tem ocupa 95% dos carregamentos para o exterior. O restante, com índices abaixo de 1%, aparecem o algodão e a carne.

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