O secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, se reuniu com os secretários de Fazenda de Goiás e Mato Grosso do Sul, hoje, para discutir alternativas e dificuldades em comum referentes às finanças públicas dos estados que compõem o Brasil Central. Um grupo formado por servidores das secretarias dos três estados se reunirá na próxima semana, em Campo Grande (MS), para tratar do alinhamento das alíquotas de impostos estaduais.
“Essa integração dos secretários é muito importante para que possamos discutir os problemas comuns que temos e ao mesmo tempo para somar forças. Um secretário sozinho é só um secretário, mas um bloco como esse que estamos formando é muito importante para que possamos ter êxito diante do governo federal. Esse foi o primeiro de muitos encontros, com certeza”, avaliou Brustolin, acrescentando que temas pertinentes ao Congresso Nacional também foram pontuados na reunião, já que algumas pautas podem ter efeitos radiados diretamente nos estados.
Para a secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abraão Costa, a reunião serviu para vislumbrar soluções que podem funcionar tanto em um estado quanto em outro, tendo em vista as afinidades econômicas e a proximidade geográfica. “Esse fórum visa justamente essa troca de experiência. Goiás se beneficiou ao longo de muitos anos da política de incentivos fiscais e isso gerou a industrialização, permitindo que o Estado crescesse além da média nacional. Nós estamos prontos para compartilhar essas experiências com os demais estados e buscar o desenvolvimento da região como um todo”.
Além disso, a chefe da pasta goiana ressaltou que a região composta pelos estados do Brasil Central tem as condições necessárias para ser a região solução para o momento de crise. “A nossa experiência de crescimento e robustez econômica pode servir como exemplo do potencial que o país tem para superar essa crise”.
Já o secretário de Fazenda de Mato Grosso do Sul, Márcio Campos Monteiro, destacou que os três estados possuem uma pauta extensa em comum. “Analisamos o cenário político e econômico do nosso país e é uma pauta em comum que nos deixa em momento de alerta, mostrando que os governos devem fazer seu dever de casa de forma muito austera e com os cuidados necessários para que a gente possa continuar prestando os serviços que os estados devem prestar à população”.
Na reunião, o secretário de Fazenda Paulo Brustolin também falou sobre a importância de Mato Grosso receber o Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX) referente a 2014, que são cerca de R$ 400 milhões. “Precisamos estar juntos de nossos líderes políticos para que esse tema avance no Congresso e a gente não tenha nenhuma surpresa nos próximos meses e o Estado possa receber o que é seu por direito. Acreditamos nas palavras do ministro Joaquim Levy de que vamos sim receber o FEX”.