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Governo não aceita congelar preço do diesel por 2 meses mas concorda em liberar pedágio do 3º eixo; bloqueio deve continuar

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A greve dos caminhoneiros, deixando de transportar milhares de cargas, deve continuar. O governo federal anunciou, neste domingo à noite, que concordou em diminuir o preço do litro de óleo diesel em R$ 0,46 na bomba, mas não autoriza que o desconto seja válido por 60 dias. Também concordou eliminar a cobrança do pedágio para os eixos suspensos dos caminhões em todo o país. Isso será feito ainda hoje por meio de medida provisória em edição extra no Diário Oficial da União. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, Márcio França (PSB), em entrevista coletiva, há pouco, acrescentando que isso não foi suficiente para assegurar o fim imediato da paralisação. Os caminhoneiros preferiram não se desmobilizar até quinta-feira (31). Em diversos Estados, o número de bloqueios em rodovias federais diminuiu. Em Mato Grosso, a PRF não divulgou balanço neste domingo mas, no sábado, havia cerca de 30 trechos onde não passavam cargas de combustível, alimentos, gás, verduras, frutas, ração para animais, materiais de construção e muitos outros produtos.

"Aguardamos que o presidente da República consiga equacionar isso", disse França, após ter conversado com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que está em Brasília. O Palácio do Planalto, onde o gabinete de crise está reunido desde o início da manhã, ainda não se pronunciou sobre o anúncio feito pelo governador de São Paulo. Márcio França admitiu que o governo federal tem dificuldades legais e financeiras para solucionar o impasse. Ele pediu ainda que o Congresso Nacional vote os projetos pendentes sobre valor mínimo do frete e a Lei Geral dos Transportes.

Em Mato Grosso, o Tribunal de Justiça, o governo do Estado e o Ministério Público Estadual decidiram, hoje, que não haverá expedientes, nesta 2ª feira, devido a falta de combustível que impedirá deslocamentos de servidores considerando que falta combustível e houve redução nas linhas de transporte coletivo devido a falta de combustíveis, ocasionada pela greve dos caminhoneiros, que não estão transportado cargas, e entrou no sétimo dia. Além de Cuiabá, o estoque de combustíveis nas maiores cidades mato-grossenses está em níveis baixíssimos. A grande maioria dos postos não tem. Em boa parte dos municípios também acabou estoque de gás de cozinha.

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