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Falta de ATPFs deixa mais de 500 pessoas desempregadas em União do Sul

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O presidente do Siticom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário), Vilmar Mendes Galvão, está no município de União do Sul (180 km de Sinop) para se reunir com os trabalhadores de indústrias madeireiras do município, na tentativa de amenizar a situação de revolta vivenciada por eles, devido o grande número de demissões que estão ocorrendo no setor.

“A situação aqui não está fácil, é realmente muito crítica e delicada, mais até do que imaginávamos. Em março do ano passado, estive aqui e encontrei cerca de 800 trabalhadores empregados, hoje, se tiver 250 é muito e ainda assim mais da metade já está com aviso prévio para fazer rescisão contratual agora dia 07”, confirmou, ao Só Notícias.

A solução, para Vilmar, é que a questão de liberação de ATPFs (guias para transporte de madeira) e da paralisação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) tem que ser resolvida urgentemente. “Não sei o que podemos fazer. Hoje vou me reunir com esses trabalhadores para tentar amenizar a situação enquanto sindicato, mas a classe política tem que tomar uma medida o mais rápido possível ou o que pode acontecer aqui na cidade é imprevisível”, salienta, revoltado.

Segundo ele, das cerca de 30 madeireiras que funcionavam, apenas 5 estão abertas. “As duas indústrias de compensados que atuavam aqui e geravam 150 empregos diretos estão fechadas. Só restaram algumas serrarias e ainda assim são as poucas que trabalhavam regularmente com as ATPFs, as que eram irregulares estão fechadas e pelo que vi nas reuniões do Ibama, só voltam a trabalhar quem se regularizar”, completa.

Vilmar afirma que as informações do setor de tributação da Prefeitura de União do Sul, são de queda aparente na arrecadação de impostos. “Um dos funcionários do setor de tributação me disse que a arrecadação de impostos na cidade caiu 30%. É o previsto, já que a economia da cidade depende da madeira, aqui não tem outra alternativa de de economia como em Sinop, por exemplo. Aqui ainda não tem agricultura nem pecuária, nada nesse sentido ou algo em que os trabalhadores possam se apoiar na busca de um novo trabalho”, ressaltou.

O presidente informou ainda que terá que retornar no município, a pedido da prefeitura, no dia 07 para acompanhar a rescisão contratual dos trabalhadores. De acordo com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), o censo realizado em 2000 apontou 4.196 habitantes no município.

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