O dólar comercial abriu as operações com baixa perante o fechamento de ontem. Às 8h50, a moeda recuava 0,57%, cotada a R$ 2,2320 na compra e a R$ 2,2340 na venda.
No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F tinham elevação de 0,55%, projetando a moeda a R$ 2,239.
Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,07%, cotado a R$ 2,2450 para a compra e R$ 2,2470 para a venda. A valorização foi efeito dos rumores de que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, poderia deixar o governo. Além disso, o dólar reagiu também às atuações do Banco Central nos leilões de compra de dólar à vista e de swap cambial reverso.
Na abertura dos negócios, a divisa já apontou valorização, devido ao anúncio do novo leilão de swap. A moeda sustentou forte valorização durante a manhã, mas reduziu o ritmo de alta após o resultado da operação. A autoridade monetária vendeu todos os 10,5 mil contratos ofertados, num total de US$ 501,5 milhões.
Logo após a divulgação dos números do leilão de swap, o BC anunciou também o leilão de compra de moeda no mercado à vista, com taxa de corte estabelecida em R$ 2,25. Mesmo após as duas operações, a moeda reduziu ainda mais o nível de valorização. Segundo Julio Cesar Vogeler, operador da corretora Didier Levy, o fluxo de divisas ainda é muito alto e os investidores retornaram à ponta de venda logo após as atuações do Banco Central.
Além disso, Vogeler ressaltou que o câmbio reagiu com alívio aos comentários de Palocci na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, nos quais ele reforçou a intenção de se manter na Fazenda e de sustentar a condução da atual política econômica.