O governador eleito, Mauro Mendes (DEM), disse ontem à noite, durante a sua diplomação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso que se considera parte da mudança que acontece no Brasil, simbolizada pela eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência e pelo crescimento do partido de direita no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. Mendes disse, em seu discurso, que precisa agir de acordo com a expectativa popular. “Cada brasileiro que participa desta mudança, cada um de nós que aqui estamos, e certamente brasileiros de cada canto deste país, querem mudanças que vão além de um processo político. Nós queremos um país que, verdadeiramente, possa evoluir, uma nação composta de homens e mulheres que, verdadeiramente, tenham este significado. Queremos dos deputados e senadores uma posição que represente os nossos mais sagrados direitos, mas que, acima de tudo, também consagre deveres e soluções. Se não tivermos, não construiremos uma nação”.
Mauro terá maioria na Assembleia Legislativa e alguns aliados da bancada na Câmara dos Deputados. Dos senadores eleitos, Jayme Campos é seu aliado ( Wellington Fagundes disputou com ele o governo e Selma concorreu por outra coligação).
Conforme Só Notícias já informou, durante a diplomação, Mendes voltou a criticar a situação econômica de Mato Grosso e repetiu que seu maior desafio será comandar um Estado quebrado, que está mergulhado num desiquilíbrio fiscal, com muitas dívidas, salários atrasados e muitos fornecedores sem receber há seis meses e até um ano
As declarações foram dadas antes mesmo de começar o evento, ocasião em que mandou alguns recados ao governador Pedro Taques e rebateu declarações e insinuações de que a responsabilidade pelo pagamento dos salários dos servidores relativos a dezembro, a serem depositados em janeiro, já seria de responsabilidade do novo governador.