O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino em
Mato Grosso divulgou uma Carta Aberta aos profissionais do setor e aos pais e alunos, conclamando-os ao apoio à categoria que está em processo de negociação coletiva. A categoria está reivindicando 10% de reajuste salarial, mas os patrões querem conceder somente 6%. Além do reajuste, há outras reivindicações como pagamento de hora-atividade e de adicional por titulação, entre outras.
“Os donos de escolas estão irredutíveis, não abrem mão de seus lucros para garantir o mínimo de dignidade para seus empregados”, afirmou a professora Lane Costa, presidente do Sintrae-MT. A Carta Aberta relata esse processo de negociação coletiva e as posições intransigentes do patronato, que rejeitou as reivindicações.
“Por conta disso a categoria decidiu deflagra um processo de mobilização, que deve acontecer por escolas, com a possibilidade inclusive de suspensão de suas atividades”, afirma a carta. “Entende-se”, prossegue o documento, “que esta é a única forma de demonstrar aos proprietários de escolas que não basta apenas ‘vender’ a imagem de que seus estabelecimentos possuem ensino de qualidade quando seus trabalhadores amargam salários de fome e péssimas condições de trabalho”.
Após ressaltar que “Educação de qualidade passa pela valorização dos trabalhadores” e que, portanto, “não há ensino de qualidade sem salário de qualidade”, a carta conclui: “Entende-se que o movimento não se restringe à melhoria salarial e de condições de trabalho da categoria, mas também para que se tenha uma escola de qualidade com compromisso social, diferente da qualidade vendida pela propaganda patronal, da qualidade física e comercial, que valoriza apenas o lucro, o capital.”
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Professores da rede particular em Mato Grosso querem 10% de aumento
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