quinta-feira, 2/maio/2024
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Riva quer que interventor apresente saídas para evitar crise maior de madeireiros

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Responsável pelo incremento da economia estadual, o mercado de madeiras vem passando por seguidas crises no setor. A começar pela política de comercialização, meios de transporte, legislação disforme e por último culminando com a “Operação Curupira”.

No ano passado fora arrecadado R$ 86,33 milhões com aumento de 14,53% em comparativo com o ano anterior. O setor madeireiro aponta para a melhor organização em se tratando de arrecadação, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato das Indústrias dos Compensados e Laminados de Mato Grosso (Sindilan). De acordo com seu presidente, César José Mason, representa 75% contra 24% da pecuária e 45% da soja.

A mão de obra formal absorve cerca de trinta mil trabalhadores diretos. São mil quinhentas e cinqüenta empresas divididas em 50% de micro, 33%pequenas. Destas, 89% agregam somente a atividade extrativista e 11% com mais de uma atividade. A colocação de trabalho atinge cerca de cento e cinqüenta mil entre indiretos e informais.

Entre flutuações de mercado e sistematização, os madeireiros se vêem obrigados a demitir. E mais, a estagnação econômica já acontece provocando uma situação de caos sem precedentes. Mais de mil trabalhadores perderam seus postos de trabalho e há previsão de mais mil com aviso prévio já assinado para o próximo mês.

Com base nestas justificativas, uma comissão de parlamentares propôs se reunir com o interventor do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Mato Grosso, Elielson Ayres. Elielson fora designado pela ministra Marina Silva (PT/AC) – de Meio Ambiente – no sentido de solucionar a problemática do órgão no estado. Os deputados querem para saber dele o posicionamento de como resolver diversas questões.

Uma delas se refere à emissão de guias de comercialização (ATPF). Segundo os parlamentares, os madeireiros reclamam das dificuldades antes da operação deflagrada, e depois disto, a situação ficou de mal a pior. Eles não têm nenhum alento de como proceder. Enquanto isto, os prejuízos se acumulam não restando outra alternativa que não seja a de demissão.

O deputado José Riva (PP), primeiro-secretário da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, saiu em defesa dos madeireiros. “A crise se alastra atingindo proporções imensas. Os madeireiros estão acuados sem saber o que fazer. Vamos buscar do interventor quais são os meios para tirá-los deste sufoco e garantir a atividade dentro da legalidade”, disse. O interventor Elielson Ayres adiou a reunião com os deputados estaduais em função de ter sido convocado para depor esta tarde (14) na audiência da “CPI da Biopirataria”, na Câmara Federal. Nova data será definida nas próximas horas.

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