sábado, 5/julho/2025
PUBLICIDADE

Líderes do PFL e do PSDB criticam pronunciamento de Lula

PUBLICIDADE

O pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi bem recebido pelos líderes do PFL e do PSDB no Senado, Agripino Maia e Arthur Virgílio Neto, respectivamente e pelo senador Cristóvam Buarque (PT-DF). Eles assistiram ao pronunciamento juntos em uma sala próxima ao plenário do Congresso, conhecido como “cafezinho”.

Cristóvam classificou o pronunciamento de “frustrante”. Segundo ele, diante da dimensão da crise política o presidente Lula não poderia resumir o seu pronunciamento a afirmação de que foi traído por companheiros do PT e do governo e que estava tão indignado quanto a população.

“O povo tem o direito de ficar indignado, o presidente não. Cabe ao presidente da República o dever de transformar sua indignação numa ação firme de combate a corrupção. Ao não propor uma linha de ação acabou a credibilidade”, afirmou o ex-ministro da Educação.

Para Agripino Maia, o pronunciamento do presidente “não convenceu”. Ele considerou que o momento é de dar prosseguimento às investigações que envolvem o uso de caixa 2 em campanhas eleitorais e suposto pagamento de mesada a parlamentares da base do governo. “Se as evidências levarem à prática de crime eleitoral ou algum tipo de crime cuja penalidade seja o impeachment nós não hesitaremos de chegar lá”, afirmou o líder pefelista.

Arthur Virgílio Neto disse que o presidente Lula “fez uma prestação de contas falsa que não cabia”. Ele acrescentou que foi “um discurso pífio, que não apontou o nome dos corruptos”. Arthur Virgílio disse, ainda, que o presidente falou de reforma política como se esta fosse a solução para a crise.

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Luis Otávio (PMDB-PA), que também estava no “cafezinho” do plenário assistindo ao pronunciamento presidencial foi o único a sair em defesa de Lula.

“Mesmo sem delegação da responsabilidade de falar em nome de apoio ao governo vou defender deste plenário o presidente Lula”, disse o parlamentar. “Eu sou um caboclo do Pará e, por isso, vou até o fim em defesa do governo do qual faço parte. Não vou fugir deste desafio”, acrescentou o presidente da CAE.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

MP constata precariedade no saneamento em escolas de 20 municípios de Mato Grosso

Uma realidade alarmante foi constatada nas fiscalizações realizadas pelo...

Últimos vagões do VLT são transferidos de Mato Grosso

A secretaria de Infraestrutura e Logística informou que os...

Jucemat repudia mudanças da Receita Federal na abertura de CNPJ; ‘retrocesso’

O plenário da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat)...

Miguel se licencia e vice assume prefeitura de Lucas do Rio Verde por 15 dias

O vice-prefeito Joci Piccini assumirá, a partir deste sábado...
PUBLICIDADE