quarta-feira, 8/maio/2024
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Furlan nega envolvimento em liberação de projeto embargado pelo Ibama

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O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, concedeu entrevista coletiva à imprensa mato-grossense para esclarecer a reportagem publicada pela Revista Época nesta semana, que cita um trecho de uma fita gravada durante escutas da Polícia Federal, na Operação Curupira, que o acusam de envolvimento no esquema de extração ilegal de madeira. Para atender à imprensa, o secretário adiou sua viagem a Brasília, que ocorreria nesta terça-feira, às 6h, para participar de uma reunião, na Confederação Nacional da Indústria (CNI).

No trecho citado pela revista, os empresários Alex Leonardo de Oliveira e Evandro Viero Trevisan comentam que o secretário teria recebido comissão para liberar um projeto embargado pelo Ibama. “Recebi com surpresa e indignação a veiculação do meu nome na Revista Época. Não mantenho nenhuma relação pessoal ou profissional com os dois citados empresários. Com um deles, Evandro Trevisan, mantive um único contato, durante audiência na Sicme, na presença de outras pessoas, para tratar do Programa de Reflorestamento (Pró Natureza), do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste, no dia 13/01/05. O outro empresário eu não conheço”, explica Alexandre Furlan.

Segundo o secretário, em março de 2004 foi a primeira vez que a mineradora foi reaberta, por meio de uma decisão do Juizado do Meio Ambiente e a outra vez foi em 03 de dezembro, através de um termo de ajustamento de conduta feito junto ao Ministério Publico.

“Eles dizem na gravação que por meio de um telefonema meu para o meu primo em Brasília, o Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, em cinco minutos a mineradora estava aberta. Eu não sei quando, nem como e
nem onde eles se embasaram para fazer tal afirmativa. Porque esse telefonema não existiu”, disse.

Alexandre Furlan esteve na segunda-feira (06-06), em audiência com o governador Blairo Maggi para esclarecer os fatos e levar os documentos que provam sua inocência. Durante a entrevista coletiva, Furlan disse aos jornalistas que teria colocado o seu cargo à disposição do governador, caso ele tivesse alguma dúvida sobre seu envolvimento neste caso. De acordo com Alexandre Furlan o governador descartou tal hipótese e reiterou sua confiança em sua pessoa.

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