sábado, 4/maio/2024
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Secretaria suspende temporariamente 10 UTIs Covid em Sinop e aponta que normas técnicas não estão sendo cumpridas

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo/arquivo - atualizada 19:05h)

A secretaria estadual de Saúde confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que haverá suspensão temporária de 10 Unidades de Terapia Intensiva no Hospital Regional de Sinop. A definição se deve ao não cumprimento de normas e requisitos técnicos por parte da empresa Organização Goiana de Terapia, que é responsável por gerir os leitos. Não há previsão para ocorrer a reativação dos leitos.

“A gestão estadual trabalha em uma nova licitação, para que o funcionamento destes leitos seja retomado após a contratação de uma nova empresa, que preencha todos os requisitos necessários”, diz trecho da nota.

Ainda consta que a secretaria “está empenhada na disponibilização de 20 novos leitos de UTI Covid-19 para as regionais Teles Pires e Norte, sendo 10 leitos intensivos no Hospital Regional de Sorriso e 10 no Hospital Regional de Colíder”.

A direção do Hospital Regional, inclusive, já notificou a empresa sobre a suspensão de entrada de pacientes nas UTIs em questão, desde ontem, às 18h, segundo o ofício assinado pelo diretor do hospital, Jean Carlos Alencar.

“Outrossim, informo que procederemos a transferência inteira dos pacientes desta UTI assim que houver disponibilidade nas demais UTI’s desta unidade”, descreve o documento.

Com a suspensão dos 10 leitos, o Hospital Regional de Sinop passará a contar com 19 UTIs pactuadas. Atualmente, segundo o boletim epidemiológico da secretaria estadual de Saúde, não há vagas disponíveis na unidade (são 25 internações e quatro estão ‘bloqueadas’).

Outro lado
Em nota, a empresa informa que “foi surpreendida” com a decisão e que “não há nenhuma manifestação da contratante, secretaria de Estado de Saúde, nem do Hospital Regional de Sinop Jorge de Abreu, quanto ao não cumprimento de quaisquer requisitos básicos para atividade de gerenciamento da UTI Covid” e que os “requisitos técnicos são devidamente cumpridos”, “pelos mais de 50 profissionais que durante um ano enfrentaram a pandemia, sempre focados na plena recuperação dos pacientes”.

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