quinta-feira, 3/julho/2025
PUBLICIDADE

Preços de mil medicamentos devem cair 11%, diz Saúde

PUBLICIDADE

O preço de mais de mil apresentações de medicamentos deve cair. A redução de preço será conseqüência do decreto que será assinado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a publicação deve ocorrer na próxima semana.

O ministro da Saúde, Humberto Costa, disse hoje em São Paulo que o decreto reduzirá a zero as contribuições para o PIS e Cofins desses medicamentos. Pelos cálculos da Saúde, essa medida permitirá uma redução de cerca de 11% nos preços praticados nas farmácias.

Segundo Costa, o objetivo dessa medida é ampliar o acesso da população a medicamentos. Com a isenção, serão beneficiados os usuários dos medicamentos pertencentes a 60 classes e indicações terapêuticas, entre antidepressivos, antialzheimer, anti-hipertensivos, antiasmáticos, anticoncepcionais, anticonvulsivantes, antidiabéticos, antiinflamatórios, antineoplásicos, antinfecciosos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, anti-retrovirais, anti-reumáticos, hipocolesterolêmicos, imunomoduladores.

Também serão beneficiados os pacientes que fazem tratamento para as hepatites B e C, esquizofrenia, osteoartrose, osteoporose, psoríase e hipertensão arterial pulmonar.

A lista de isenções será incorporada ao regime de crédito presumido. Ela reúne apresentações comerciais de medicamentos formulados a partir de 253 substâncias ativas. Para ter direito a esse crédito, as indústrias precisarão encaminhar à CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) o pedido de isenção das taxas.

A Câmara analisará a documentação da empresa e comprovará se o produto apresentado foi fabricado a partir de substância ativa que consta da lista de isenção. A partir disso, a Receita Federal será informada do crédito presumido que a empresa terá direito.

O Ministério da Saúde informa que a isenção será refletida diretamente nos preços praticados pelas farmácias, que hoje são controlados pela CMED. Este acompanhamento é feito desde a produção até a venda do medicamento no balcão da farmácia. O governo estima que a isenção do PIS e Cofins custará cerca de R$ 125 milhões por ano aos cofres públicos.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sinop fecha mês com mais duas mortes por chikungunya, aponta secretaria

Mato Grosso teve 58 óbitos confirmados por chikungunya neste...

Lucas do Rio Verde libera vacina contra a gripe

A vacina contra a gripe (Influenza) está disponível para...
PUBLICIDADE