O suplente Xuxu Dal Molin que assume, até amanhã, como deputado federal, no lugar de Adilton Sachetti, disse hoje, ao Só Notícias, que priorizará sua atuação na Câmara nos setores de agricultura, saúde e segurança. Ele exercerá mandato por 4 meses. “Somos agricultores e vamos trabalhar por Mato Grosso, principalmente defendendo os interesses do setor produtivo. É o setor que mais gera empregos no Estado. Queremos buscar apoio para ajudar a solucionar os problemas de duplicação da BR-163 que até hoje, não resolveram efetivamente da duplicação (faltam mais de 150 km entre Santarém e a divisa com Mato Grosso para serem pavimentados)".
Xuxu disse ainda que o setor "de infraestrutura também é importante. O Estado está tendo uma regressão no setor de investimentos com aeroportos e ferrovias, por exemplo. É de extrema importância para nossa região esse setor. Vamos dar continuidade nas nossas bandeiras que sempre trabalhamos neste curto prazo na bancada federal”, declarou. Ele obteve mais de 30 mil votos em 2014 e será o primeiro sorrisense a assumir como deputado federal.
O primeiro suplente, José Augusto Curvo, o ‘Tampinha’, abriu mão de exercer o mandato – no primeiro semestre ele ocupou o lugar de Victorio Galli. Com isso, Xuxu foi convocado para assumir no lugar de Sachetti, que se afastará para tratar de assuntos particulares. “Por conta da doença e perda da minha esposa, deixei minha vida pessoal de lado por muito tempo e preciso organizá-la. Vou me afastar por 120 dias, sem remuneração. No próximo ano estarei de volta à Câmara com toda a disposição para terminar o meu mandato", explicou.
Sachetti, que é membro da Frente Parlamentar Agropecuária, também deve aproveitar o período de licença para encaminhar definição de qual partido se filiará. Ele deixou o PSB, semana passada, por não concordar com a decisão da cúpula nacional em destituir o diretório de Mato Grosso e nomear o deputado Valtenir Pereira presidente. A executiva nacional destituiu Fabio Garcia da presidência (que também saiu da sigla, semana passada) alegando que estava contrariando orientações partidárias na votação das reformas propostas pelo governo Temer.