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Wilson diz que semana pode ser de consenso entre médicos e prefeitura

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O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, disse que o Executivo não tem condição imediata de oferecer aos médicos da rede municipal piso de R$ 3 mil. A proposta foi apresentada pelos profissionais da categoria recentemente durante encontro de representantes do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) e do município para tratar sobre a greve dos servidores que atuam no Pronto Socorro.

Santos diz que apesar da paralisação dos serviços no Pronto Socorro da capital a rede pública funciona normalmente. “Cuiabá tem 750 médicos e destes apenas 45 paralisados. São cirurgiões e pediatras que atendem no Pronto Socorro. Eles iniciaram as conversas com R$ 8,2 mil de piso. Já aceitam R$ 3 mil mas a prefeitura não tem condições. Tratamos de remuneração final. Pagamos hoje aos mesmos médicos R$ 3,8 mil mês como remuneração final e querem isto como piso, o que elevaria o salário para quase R$ 6 mil finais”,disse, ao Só Notícias.

Desde o início de setembro médicos têm dialogado com o Executivo em busca de soluções para o impasse. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), quando somados os médicos demitidos e demissionários do Pronto-Socorro de Cuiabá, o número chega a 58. Wilson diz que a implementação de um piso salarial que atenda as expectativas da classe médica deve ocorrer a médio e longo prazos. “As conversas melhoraram mas ainda não chegaram no consenso, alongando o atendimento destas metas. Vamos chegar ao piso que os médicos querem em sete, oito, dez anos”. A expectativa é que ainda nesta semana possa haver uma definição quanto ao tema.

Os médicos que pediram demissão de seus cargos no Pronto Socorro foram substituídos por profissionais de uma empresa terceirizada. Santos diz ainda não saber se quando o acordo salarial entre prefeitura e médicos for fechado se os demissionários voltarão ao exercício das funções que desempenhavam.

Além dos salários, a reivindicação da categoria é por melhores condições de trabalho o que o prefeito diz estar sanando. “A crítica está completamente atendida. Estamos investindo mais de R$ 6 milhões na reforma para fazer do Pronto Socorro um dos melhores do país. Aquilo que os médicos alegaram sobre a falta de condições está sendo suprido com a reforma”, concluiu.

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